As bolsas da Europa ficaram sem forças para avançar. Os investidores monitoram as notícias da China e a fragilidade do setor imobiliário. Além disso, o índice que mede o sentimento empresarial da Alemanha está novamente no negativo para setembro.
Índices: o Stoxx Europe 600 caiu 0,62% aos 450.44 pontos. O FTSE100, bolsa de Londres, caiu 0,78% aos 7.623 pontos. O DAX-30, bolsa de Frankfurt, ficou em queda de 0,98% aos 15.405 pontos. O CAC-40, bolsa de Paris, caiu 0,85% aos 7.123 pontos. O FTSE-MIB, bolsa de Milão, caiu 0,68% aos 28.382 pontos. O IBEX-35, bolsa de Madri, caiu 1,22% aos 9.386 pontos. O PSI20, bolsa de Lisboa, caiu 0,79% aos 6.119 pontos.
No pan-europeu, as ações com os maiores ganhos ficaram com as empresas de entretenimento e bancos. O Banco BPM subiu 1,99%.
As moedas estressaram frente ao dólar americano. O impacto ficou com declarações de um dos membros do Conselho do Banco Central Europeu – BCE, François Villeroy de Galhau, de que as taxas de juros deveriam permanecer nos níveis atuais (4,25%) por longo prazo. A declaração veio antes da participação da presidente do BCE, Christine Lagarde, na Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários da Comissão Europeia.
Hoje, as commodities metálicas ficaram novamente na esteira de preocupações dos investidores. As ações das gigantes do setor derreteram nos mercados da China e da Europa. A Rio Tinto perdeu 1,89% na bolsa de Londres. Pegaram carona a Anglo American, queda de 1,31%, Antofagasta, queda de 2,07%, e Glencore, queda de 0,45%.
A China Evergrande voltou para o radar, depois que a gigante do setor imobiliário voltou a declarar que não conseguiu saldar os débitos com os credores por conta de uma investigação em curso na subsidiária Hengda Real State Group. Co..
Nos demais mercados acionários, o dia foi de perdas nas ações de luxo, materiais de construção, seguradoras e de jogos de azar.
Sobre indicadores, na Alemanha, o sentimento para a economia permanece sombrio. O Índice de Clima de Negócios iFo caiu para 85,7 pontos em setembro, abaixo dos 85,8 pontos (ajustados sazonalmente) em agosto.
O relatório mostrou que os empresários estão menos satisfeitos com a sua atual situação. No entanto, o pessimismo em relação aos próximos meses dissipou-se ligeiramente. “A economia alemã está na água”, resumiram os analistas.
Entre as maiores altas na bolsa de Londres estavam: CRH PLC, alta de 5,11%, AstraZeneca PLC, alta de 1,34%, Ferguson PLC, alta de 1,27%, e Melrose Industries, alta de 0,94%.
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