As bolsas de valores da Europa azedaram. A aversão ao risco ganhou proporções depois das decisões do Federal Reserve, EUA, e do Banco Central da Inglaterra. As duas instituições mantiveram as taxas de juros inalteradas, mas endureceram nos comunicados. As ações com os melhores desempenhos ficaram com o setor financeiro.
Índices: o Stoxx Europe 600 caiu 1,30% aos 454.67 pontos. O FTSE100, bolsa de Londres, caiu 0,69% aos 7.678 pontos. O DAX-30, bolsa de Frankfurt, caiu 1,33% aos 15.571 pontos. O CAC-40, bolsa de Paris, caiu 1,59% aos 7.213 pontos. O FTSE-MIB, bolsa de Milão, caiu 178% aos 28.708 pontos. O IBEX-35, bolsa de Madri, caiu 1,00% aos 9.548 pontos. O PSI20, bolsa de Lisboa, caiu 0,41% aos 6.163 pontos.
No pan-europeu, as ações do setor financeiro conseguiram sustentar os ganhos. Na lista estavam o Banco da Irlanda, alta de 2,61%, e UniCredit, alta de 2,45%.
O Banco Central da Inglaterra manteve as taxas estáveis pela primeira vez desde dezembro de 2021. O foco do BOE é também a inflação, que vem dando sinais de enfraquecimento e atingindo a mínima em 18 meses. A taxa de juros está em 5,25% e é a mais alta desde 2008.
A decisão do Federal Reserve também reverberou nas bolsas europeias. Embora mantendo as taxas estáveis entre 5,25% e 5,50%, a autoridade monetária americana deu pistas de mais um aumento ainda esse ano. Porém, o ligeiro alívio veio com a probabilidade de um corte em algum momento de 2024, disse o presidente do Fed, Jerome Powell.
Sobre indicadores, a Comissão Europeia mostrou que a estimativa do índice de Confiança dos Consumidores caiu pelo 2º mês consecutivo em setembro.
Na União Europeia, a queda está em 1,6 pontos percentuais, bem como na Zona do Euro em 1,8 p.p.. A pontuação é de -18,7 (UE27) e -17,8 (EA20). Com esse resultado, a Confiança dos Consumidores é a mais abaixo da média de longo prazo.
Entre as altas na bolsa de Milão ficaram: Banco BPM, alta de 1,73%, e Banco Monte dei Paschi di Siena, alta de 0,48%.
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