As bolsas da Europa acompanharam o mau humor global nesta quarta-feira. As declarações de representantes dos bancos centrais no Fórum Econômico Mundial de Davos, Suíça, pesaram nos desempenhos. Para contribuir ainda mais, os indicadores econômicos da China e dos EUA, que ficaram misturados, despertaram também a aversão ao risco.
Índices: o Stoxx Europe 600 caiu 1,13% aos 467.71 pontos; o FTSE-100, bolsa de Londres, caiu 1,48% aos 7.446 pontos; o DAX-30, bolsa de Frankfurt, ficou em queda de 0,84% aos 16.431 pontos; o CAC-40, bolsa de Paris, caiu 1,07% aos 7.318 pontos; o FTSE-MIB, bolsa de Milão, ficou em queda de 0,79% aos 30.098 pontos; o IBEX-35, bolsa de Madri, caiu 1,26% aos 9.867 pontos; e o PSI-20, bolsa de Lisboa, caiu 1,44% aos 6.322 pontos.
No pan-europeu, os maiores ganhos ficaram para as ações das empresas de tecnologia, de bancos e de semicondutores. O destaque foi a BESemiconductor em alta de 3,58%.
O muito esperado PIB da China não atingiu as projeções, a produção industrial dos EUA subiu ligeiramente para 0,1% e a inflação do Reino Unido saiu dos 3,90% para 4,0% no fechamento de dezembro no comparativo anual.
Além desses números, a inflação da União Europeia e da Zona do Euro ficaram em linha, mas ainda distante da meta do Banco Central Europeu – BCE de 2%. Aliás, o nível desses 2% virou “mantra” entre os representantes dos BCs.
Na Itália, as ações da Enel despencaram depois que a energética lançou um título vinculado a sustentabilidade no mercado de Eurobonds por 1,75 bilhões de euros. A Enel escorregou 1,69% no FTSE-MIB.
Ainda nesse índica, as ações que mais subiram foram: Mediobanca Banca di Credito Finanziario, alta de 2,56%, Banca Monte dei Paschi di Siena, alta de 2,08%, Banco BPM, alta de 1,39%, e BPER Banca, alta de 0,98%.
Os números ruins da China derrubaram as ações das empresas de luxo listadas na bolsa de Paris, já que o país é um dos principais compradores desses produtos. A Louis Vuitton caiu 2,84%, a Kering recuou 3,51% e a Hèrmés International perdeu 1,1%.
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