Na esteira dos demais mercados, as bolsas asiáticas fecharam com ganhos. Além dos resultados econômicos da agenda global, os investidores também analisaram as decisões monetárias de bancos centrais. A China segue no radar.
Índices: o Hang, Seng, bolsa de Hong Kong, ficou em alta de 2,60% aos 19.350 pontos. O Xangai, China, ficou em alta de 1,26% aos 3.236 pontos. O índice Nikkei 225, bolsa de Tóquio, ficou em alta de 1,49% aos 32.419 pontos. O índice XJO, bolsa de Sidney, ficou em alta de 1,56% aos 7.246 pontos. O Kospi, bolsa de Seul, ficou em alta de 0,64% aos 2.591 pontos. O FTSE Straits, bolsa de Singapura, ficou em alta de 1,99% aos 3.238 pontos. O índice Sensex, bolsa de Mumbai, ficou em alta de 0,25% aos 65.617 pontos.
O indicador mais esperado, que era a inflação dos Estados Unidos, animou os mercados no dia anterior. Contudo, as dúvidas estão elevadas sobre a decisão de juros pelo Federal Reserve.
Ainda sobre bancos centrais, o da Coreia do Sul – BoK deixou a taxa de juros inalterada em 3,5%. A decisão foi a 4ª consecutiva, mesmo com a inflação no país em alta.
Na China, a balança comercial divulgada hoje pelo Departamento de Alfândega para o mês de junho ficou com as exportações em alta de 3,7% no comparativo anual e as importações caíram 0,1% a.a. O superávit ficou em CNY 2,82 trilhões.
Em dólar, a balança comercial ficou em US$ 70,62 bilhões, com estimativa em US$ 74,80 bilhões e a anterior em US$ 65,79 bilhões. As exportações caíram 12,4% ano a ano, com as estimativas de queda em 9,5%, sendo a anterior em queda de 7,5%. As importações caíram 6,8%, com estimativa em -4,0% e a anterior em -4,5%.
Com justificativa, a alfândega disse que o crescimento econômico global está lento e desacelerando o comércio e investimento globais. Além disso, os riscos geopolíticos e enfraquecimento da demanda externa continuam a impactar o comércio da China.
Com isso, as expectativas apontam para mais estímulos econômicos por parte de Pequim.
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