As bolsas da Ásia encerraram em campo negativo. A evolução do conflito no Oriente Médio reflete diretamente no humor do investidor global. Os preços do petróleo e os rendimentos dos títulos dispararam no dia anterior e dão sinais de mais altas nesta quinta-feira.
Índices: o Hang Seng, bolsa de Hong Kong, caiu 2,46% aos 17.295 pontos. O Shenzhen Composite ficou em queda de 1,51% aos 1.856 pontos. O Nikkei 225, bolsa de Tóquio, ficou em queda de 1,91% aos 31.430 pontos e o Topix caiu 1,36% aos 2.264 pontos. O FTSE Straits, bolsa de Singapura, caiu 1,18% aos 3.099 pontos. O XJO, bolsa de Sidney, caiu 1,36% aos 6.981 pontos. O Sensex, bolsa de Mumbai, caiu 0,38% aos 65.629 pontos. O Kospi, bolsa de Seul, caiu 1,90% aos 2.415 pontos.
A escalada da violência na guerra Israel – Hamas, com os ataques constantes dos dois lados, pegou no sentimento do mercado.
Do lado corporativo, as ações das empresas das empresas de semicondutores foram as mais castigadas. Os EUA reforçaram as restrições de exportações de tecnologia de chips de IA para a China.
Ainda por lá, a incorporadora Country Garden disse que não conseguiu firmar o compromisso de US$15 milhões.
Já na Coreia do Sul, em reunião realizada nesta quinta-feira, o Banco Central manteve a taxa de juros inalterada em 3,5% pela 6ª vez consecutiva. No entanto, o presidente do banco, Rhee Chang-yong, considera manter os juros por um tempo considerável diante do conflito no Oriente Médio e dados da inflação.
Sobre os indicadores, o Ministério de Finanças do Japão mostrou os resultados da balança comercial. As exportações subiram 4,3% em relação ao ano anterior, revertendo a queda registada em julho e agosto. As importações caíram 16,3%, sobretudo devido à menor procura de produtos como petróleo bruto e gás natural liquefeito.
Entre as ações com ganhos na bolsa de Tóquio ficaram: Keio Corp., alta de 2,38%, Kao Corp., alta de 1,27%, e Credit Saison, alta de 1,44%.
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