As bolsas da Ásia despencaram no fechamento da semana, com os investidores avaliando os acontecimentos na China. O setor imobiliário voltou para o alerta, com a China Evergrande buscando “socorro” na Justiça dos EUA. O drama da incorporadora arrastou a bolsa de Hong Kong para um dos piores resultados do ano.
Índices: o Hang Seng, bolsa de Hong Kong, caiu 2,05% aos 17.950 pontos. O Xangai, China, caiu 1,00% aos 3.131 pontos. O índice Nikkei 225, bolsa de Tóquio, caiu 0,55% aos 31.450 pontos. O índice Sensex, bolsa de Mumbai, caiu 0,31% aos 64.948 pontos. O Kospi, bolsa de Seul, caiu 0,61% aos 2.504 pontos. O FTSE Striats, bolsa de Singapura, caiu 0,71% aos 3.173 pontos. O XJO, bolsa de Sidney, ficou estável, aos 7.148 pontos.
Ontem à noite, a gigante do setor imobiliário, China Evergrande, entrou com pedido de proteção contra os credores no Tribunal de Falências de Manhattan, Nova York.
A crise da incorporadora começou há pouco mais de dois anos, com uma dívida ao final do ano passado em torno de 2,5 trilhões de yuans, quase R$1,8 trilhão.
Embora lutando para tentar manter os compromissos, o drama da Evergrande acabou deixando o setor em alerta e, ao mesmo tempo, elevou a expectativa de apoio financeiro por parte de Pequim, o que não aconteceu até agora.
Em dia de agenda sem indicadores econômicos, o Governo do Japão mostrou que o núcleo da inflação desacelerou em julho.
O CPI ficou em 3,1%, que inclui produtos petrolíferos, mas exclui os preços voláteis de alimentos frescos, depois da alta 3,3% no mês anterior, ou seja, o mesmo nível esperado pelos analistas.
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