O BNDES, o BB Asset e a B3 lançaram o ETF IDIVERSA B3 IS Fundo de Índice (DVER11), que é referenciado no Índice de Diversidade da B3 (IDIVERSA B3).
O índice é foco de um Acordo de Desenvolvimento assinado entre as três instituições nesta segunda-feira (16). A proposta é buscar o fomento de boas práticas e estimular a diversidade no quadro de funcionários das companhias abertas brasileiras.
Primeiro índice latino-americano a medir critérios de gênero e raça nas empresas listadas, o IDIVERSA B3 foi apresentado em agosto deste ano e torna visíveis e tangíveis os indicadores relacionados à adoção de boas práticas de diversidade nas companhias.
O objetivo dos dois bancos públicos é somar esforços junto à B3 no desenvolvimento contínuo do IDIVERSA B3, que, ao prover mais informações ao mercado, contribui para aumentar o fluxo de investimentos em empresas brasileiras promotoras da inclusão e da diversidade, com impactos positivos sobre todo o mercado de capitais.
Participaram do lançamento do ETF IDIVERSA B3 IS Fundo de Índice, realizada na sede da B3, em São Paulo, os diretores do BNDES Natália Dias (Mercado de Capitais, Finanças Sustentáveis e RI), Helena Tenório (Pessoas, TI e Operações) e Alexandre Abreu (Financeiro e Crédito Digital), além da Presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, do presidente do BB Asset, Denísio Liberato, e do CEO da B3, Gilson Finkelsztain.
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A diretora de Mercado de Capitais do BNDES anunciou que o banco estuda a possibilidade de investir no ETF DVER11, dado o alinhamento da solução (e de seu recorte temático) à Política de Equidade de Gênero e Valorização da Diversidade do BNDES e à estratégia atual da instituição, que tem na promoção de boas práticas e da diversidade um dos seus pilares. “Acreditamos que a diversidade, equidade e inclusão devem ser um pilar transversal a toda a atuação do BNDES. Por isso é importante aplicar esta lente nos produtos e serviços apoiados pelo banco”, afirmou Helena Tenório – Diretora de Pessoas, TI e Operações do BNDES.
“No momento, estamos realizando as análises e diligências necessárias para submeter à deliberação da Diretoria Executiva um investimento no ETF DVER11 em um volume em torno de R$ 100 milhões, onde a BNDESPAR realizaria um ‘match’ com a captação de outros investidores pela BB Asset, contribuindo para o estágio inicial do ETF e visando à democratização do seu acesso”, afirmou Natália Dias.
Segundo a executiva, “esse é um passo inicial, mas na direção correta, da retomada dos investimentos da BNDESPAR, com um viés ASG”. A análise do investimento converge ainda com o histórico do Banco, que, por meio da BNDESPAR, é pioneiro no desenvolvimento do mercado de ETFs (Exchange Traded Funds) no Brasil, um tipo de fundo que representa uma carteira de ações, com retornos correspondentes à performance de um índice de referência.
Sobre o ETF
O primeiro ETF do mercado brasileiro, o PIBB, foi fruto de uma parceria estratégica do BNDES com a B3, realizada ainda em 2004. Já em 2010, o Banco lançou o ETF ECOO11, que replica o Índice de Carbono Eficiente (ICO2), uma iniciativa inovadora, também em parceria com a B3, para incentivar a realização de inventários de emissões de gases de efeito estufa pelas companhias listadas. Tais iniciativas contaram com a adesão do mercado de varejo e representaram alternativas de democratização do acesso de investidores não institucionais ao mercado de capitais brasileiro.
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