As aplicações em moedas estrangeiras são ótimas opções para quem deseja investir em produtos internacionais, principalmente no mercado futuro.
Atualmente, qualquer investidor pessoa física ou jurídica tem acesso a 16 contratos de moedas contra o dólar americano, por meio de uma corretora local ligada a bolsa de valores, B3.
Território nacional
No território nacional, a responsável por formar mercado futuro é a trading inglesa, Infinox Capital.
De acordo com Victor Hugo Cotoski, gestor de novos negócios e marketing da Infinox, esse tipo de investimento deve ser dedicado aos investidores com perfil moderado e agressivo, devido as estratégias mais ativas e agressivas, no qual tem maior volatilidade, encontradas nos fundos multimercados por exemplo. Pois, os gestores usam das moedas para especulação ou proteção (hedge).
“Devido à crise gerada pelo COVID-19, quase todos os fundos multimercados, bancos e grandes investidores recorreram as principais moedas de proteção no mundo, como dólar, iene japonês, por exemplo”, explica Cotoski.
Negociadores
Entre março e maio, a compra por ativos disparou, os fundos e grandes bancos foram os maiores negociadores.
Na B3, o volume diário de operações no mercado de moedas (ADV) cresceu 8%, foram registrados 16.898 contratos em fevereiro e 18.270 no mês de março.
“Em março de 2019, o número de contratos foram 1.802, o que representa um aumento de 10 vezes quando comparado ao mesmo período em 2020”, explica Cotoski.
“No ano passado, não havia liquidez nos contratos no mercado nacional, levando a esses investidores como fundos e bancos, a negociarem os contratos no exterior. Já em 2020, com a liquidez necessária o fluxo ocorreu no Brasil”, complementa.
Benefícios de negociar em moedas estrangeiras no Brasil
“São vários os benefícios de negociar em moedas estrangeiras no Brasil, como por exemplo não ter a necessidade de ter ou enviar recursos ao exterior. Contribuindo assim para a formação e desenvolvimento do país nas negociações de FX. Além de fortalecer a bolsa interna e atrair investidores estrangeiros com capital, seguindo a liquidez e diversidade de ativos, como as moedas”, explica Cotoski.
Outros pontos positivos podem ser destacados, entre eles:
- Não há riscos com outras regulamentações;
- O investidor ou gestor pode utilizar da sua margem local como garantia nas negociações;
- Ao negociar FX na B3, o investidor tem a bolsa como centro, coordenando assim para que todos os deveres sejam cumpridos entre comprador, vendedores e corretoras;
- Redução de custos com hedge cambial, a proteção contra flutuação de câmbio;
- Os spreads dos contratos, a diferença de preço entre diferentes contratos futuros do mesmo ativo, são iguais aos praticados no exterior na maioria dos vencimentos, com o mesmo custo.
Pares de moedas mais negociados
O par de dólar por euro (EURUSD) é o contrato de moedas mais negociado no mundo, seguido de iene por dólar (USDJPY), dólar por libra esterlina (GBPUD) e dólar americano por australiano (AUSUSD), segundo a Infinox.
Quem negocia o minicontrato de real por dólar americano (USDBRL), encontra exatamente a mesma estrutura nos outros pares. “Assim, o investidor que já tem costume em investir ou especular USDBRL achará as semelhanças, como o tamanho do contrato, margem mínima de variação, no caso do minicontrato WDO, por exemplo”, explica Cotoski.
Fatores a serem analisados antes de negociar em moedas estrangeiras
É importante ter familiaridade com os riscos envolvidos, pois o investimento no câmbio e na renda variável podem sofrer variações positivas ou negativas de patrimônio.
“Entender sobre a negociação de moedas estrangeiras é imprescindível para a segurança do investidor iniciante, como procurar por bons materiais com dicas, compreender o porquê do investimento em determinada moeda e ter um plano de negócios bem feito com métricas bem definidas”, comenta Cotoski.
A empresa
Fundada em 2009 pelo CEO Robert Berkeley, a Infinox Capital é uma formadora de mercado, especialista em moedas, promovendo a liquidez para comunidade de trading global na Europa, Estados Unidos e América Latina.
Com origem britânica, a corretora possui escritórios em Londres, Lisboa e Johanesburgo. No Brasil, atua com a formação de mercado futuro, atrelada a bolsa de valores, B3.
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