A taxa paga sobre os títulos públicos negociados no Tesouro Direto, investimento oferecido pelo governo federal, teve uma alta considerável nesta terça-feira (13).
Muitos especialistas especulam que o aumento se deve aos impactos causados pela alta inflação norte-americana sobre o mercado global. Além disso, é considerado que a discussão sobre a reforma tributária no Congresso tenha sido outro fator relevante.
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Detalhes da alta do Tesouro Direto
O Tesouro Direto Prefixado com vencimento em 2024 subiu para 8,39% em comparação ao fechamento anterior, que pagava 8,34%.
No entanto, os títulos prefixados para 2026 subiram de 8,72% para 8,78% entre ontem e hoje. Dessa forma, as taxas pagas pelo papel com vencimento em 2031, que eram de 9,27%, foram para um valor de 9,30%.
Sendo assim, o Tesouro IPCA+ com vencimentos entre 2035 e 2045 saiu de 4,16% para 4,20%. Por último, mas não menos importante, os prêmios dos títulos indexados à inflação com vencimento em 2055 e juros semestrais subiram em 0,01%.
Depois de todos esses aumento, veja 4 motivos para investir em Tesouro Direto:
1 – Melhor que a poupança
Para investidores que querem sair da poupança, mas têm medo da volatilidade da renda variável, o Tesouro Direto é uma boa opção. Isso porque este é um investimento que obtêm títulos emitidos pelo governo.
Assim, devido ao beneficiado ser o próprio Estado, o mesmo criou uma regra que determina juros sobre a poupança, desvalorizando a aplicação. Com isso, o intuito é estimular a população a procurar o Tesouro Selic, um dos títulos do Tesouro Direto que rende 100% da taxa básica de juros nacional.
2 – Valores acessíveis
São necessários apenas R$ 40 para começar a investir no Tesouro Direto. Dessa forma, com esse valor, é possível aplicar no Tesouro IPCA, título atrelado à inflação voltado para planejamentos de longo prazo. Por exemplo, como forma de aposentadoria.
Já no Tesouro Selic, é possível aplicar um valor a partir de R$ 110. Em síntese, esse é o título mais recomendado para quem deseja dar os primeiros passos no mundo dos investimentos.
3 – Fácil, prático e seguro
Para investir no Tesouro Direto, o investidor pode contatar o próprio banco no qual possui uma conta corrente, ou se registrar em uma corretora de valores. Afinal, nenhuma das duas instituições costumam cobrar taxas para esses investimentos.
Além disso, esse tipo de aplicação, considerada conservadora, é também a mais segura, uma vez que vai diretamente para o governo. Portanto, a perda seria possível somente em casos de “calote” por parte do Estado.