“Não importa se você gosta ou não de economia. Todos nós somos obrigados a aprender se não quisermos ter problemas na nossa velhice”.
O Brasil não sabe dar educação e isso é um fato. Os professores não ensinam física para um adolescente sem explicar como ele poderia usar além do vestibular e passar de ano, e tampouco a didática desperta a curiosidade desse jovem. Agora, é de se espantar que uma população inteira, com exceção de pouquíssimos casos, não saiba cuidar de uma das coisas mais essenciais ao longo da vida, como as finanças. Portanto, fica estranho ver que uma criança europeia de 8 anos já é conscientizada sobre princípios básicos de como poupar dinheiro, enquanto um adulto brasileiro ainda cai em mentiras óbvias de bancos e lojas de varejo.
Em sua última pesquisa sobre a educação financeira, o Banco Central constatou que 36% da população assume que é inadimplente, representando um terço dos entrevistados. Além disso, foi constatado que apenas 18% da população respondeu corretamente sobre os juros compostos, ou seja, 82% não sabe o que significam. Sabemos que o cálculo de juros, até mesmo o simples, não é um dos mais rápidos e práticos de se fazer. Mas para isso, assim como para qualquer outra matéria escolar, temos o auxílio de educadores para dar um “norte” de como resolver questões como essa.
Para Fabrizio Gueratto, Educador Financeiro, o desconhecimento da população brasileira de algo essencial para qualquer cidadão é um grande absurdo. “É impossível uma pessoa acumular riqueza sem ter educação financeira. Mesmo que ela receba uma grande herança ela corre sério risco de perdê-la. Não importa se você gosta ou não de economia. Todos nós somos obrigados a aprender se não quisermos ter problemas na nossa velhice”, lembra Gueratto. Na pesquisa mais recente da OCDE a respeito da educação financeira, divulgada em 2016, o Brasil se encontra na 27ª colocação entre 30 países, ganhando apenas de Croácia, Bielorrússia e Polônia. França, se mantém líder no ranking, como a mais educada financeiramente. Para efetuar a pesquisa, foram considerados três pilares do mundo das finanças: conhecimento, comportamento e atitude. Nos três quesitos, o Brasil teve um péssimo resultado. “Qualquer tipo de assunto você encontra na internet. Tanto faz se você é rico ou é pobre. É uma questão de correr atrás de conhecimento e ter um profissional ao lado para auxiliar”, afirma Gueratto.
Sobre 1Bilhão
O canal 1Bilhão leva educação financeira em uma linguagem simples, resumida e disruptiva, para que o investidor aprenda a acumular riquezas, preservar o poder de compra e aumentar a sua rentabilidade com investimentos com alta expectativa de retorno. Fundado pelo jornalista, escritor e palestrante Fabrizio Gueratto, eleito em 2018 com um dos mil paulistanos mais influentes e que atua a mais de 12 anos no mercado informações financeiras, o canal tem o slogan “investimento não é cassino” e foca em desconstruir na cabeça do brasileiro a ideia de que é preciso acertar sempre o investimento da moda. O planejamento patrimonial de qualquer pessoa, independente da sua classe social deve começar ainda na infância e continuar até o final da vida. Além disso, o conteúdo também revela as pegadinhas que existem dentro do mercado financeiro e como desviar delas.
Excelente artigo!
Muito bom, faz total sentido!