A última análise trimestral da TransUnion (NYSE: TRU) sobre as tendências globais de fraude online constatou que, desde o início da pandemia, os fraudadores estão aumentando seus esquemas digitais contra as empresas no Brasil.
O setor mais visado pelas suspeitas de tentativas de fraudes digitais no País foi o de serviços financeiros, com aumento de 457%. Além disso, o recente Estudo Global Consumer Pulse da TransUnion descobriu que 20% dos consumidores brasileiros foram, recentemente, alvos recentes de fraudes digitais relacionadas à COVID-19.
A TransUnion chegou às conclusões sobre o cenário de fraudes digitais contra empresas com base na inteligência de bilhões de transações, além de mais de 40.000 websites e aplicativos contidos em seu pacote de soluções de identidade e autenticação baseada em risco e análise de fraudes, o TransUnion TruValidate™.
TransUnion
Descobriu-se que a porcentagem de suspeitas de tentativas de transações digitais fraudulentas, originadas no Brasil, aumentou em 10,99% se comparar aos períodos pré-pandêmicos – 11 de março de 2019 a 10 de março de 2020 – com pandêmicos – 11 de março de 2020, quando a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 como uma pandemia global, a 10 de março de 2021.
“Os fraudadores estão sempre procurando tirar proveito de eventos mundiais significativos. A pandemia da COVID-19 e sua correspondente e rápida aceleração digital, trazida pelas ordens de permanência em casa, é um evento global sem rival na era on-line”, disse Shai Cohen, vice-presidente sênior da Global Fraud Solutions na TransUnion. “Analisando bilhões de transações, examinamos indicadores de fraude durante o ano passado e tornou-se claro que a guerra contra o vírus também trouxe uma guerra contra a fraude digital”.
Brasil não foge à regra
Para Marcelo Leal, Diretor de Soluções da TransUnion Brasil, o Brasil não fugiu à regra. “A pandemia foi um evento que afetou o mundo inteiro. E os fraudadores estão sempre atentos a isso para se aproveitar destes momentos. O que fica claro no estudo é que os golpistas, em cada país, foram atrás de indústrias específicas mais do que outras. No Brasil, por exemplo, as indústrias mais visadas pelas suspeitas de tentativas de fraudes digitais foram as de Serviços Financeiros, Logística, Varejo e Telecomunicações”.
No Brasil, em todas as indústrias, a TransUnion encontrou as cidades com a maior porcentagem de transações suspeitas de fraude: 1) Rio de Janeiro; 2) São Paulo; e 3) Brasília.
Consumidores Alvo da COVID-19 Esquemas
As conclusões provisórias do Estudo Global Consumer Pulse da TransUnion – pesquisa realizada com 1.101 consumidores brasileiros entre os dias 5 e 16 de março de 2021 – descobriram que 20% desses consumidores disseram terem sido alvo de fraudes digitais relacionadas à COVID-19 nos últimos três meses.
A geração Millennials, nascidos entre 1980 e 1994, é atualmente a mais visada de todas as gerações, com 22,46%. Eles são seguidos pela Geração Z, nascidos entre 1995 e 2002, que tem sido alvo de 21,88% dos golpes.
Entre os consumidores brasileiros que relatam ser alvo de esquemas digitais relacionados à COVID-19, o principal é o roubo de cartão de crédito ou cobranças fraudulentas, contemplando 30% dos entrevistados.
Examinando os tipos de fraude e seu impacto sobre as indústrias
A TransUnion analisou 10 indústrias, listadas na tabela abaixo, para compreender a mudança na porcentagem de suspeitas de tentativas de fraude digital contra elas, comparando os períodos de 11 de março de 2019 a 10 de março de 2020 e 11 de março de 2020 a 10 de março de 2021.
Taxa de Suspeita de Tentativa de Fraude Digital Declaração Pós-Pandêmica
“A pandemia mudou os hábitos financeiros dos consumidores, com mais compras e entretenimento movendo-se on-line. Isto atraiu fraudadores digitais que transferiram suas atividades para indústrias relacionadas, avançando em 457% as suspeitas de tentativas de fraudes digitais nos serviços financeiros, tendo o roubo de identidade como principal tipo de fraude nessa indústria em todo o mundo”, disse Leal. “Apesar destas ameaças, os consumidores esperam que as empresas sejam capazes de proteger suas transações, mas ainda assim manter experiências digitais convenientes”.
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