O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo passou a subir 0,71% em março de um avanço de 0,23% em fevereiro, diante da forte pressão de Transportes, divulgou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta segunda-feira.
Em março o maior impacto foi exercido pela alta de 3,26% dos custos de Transportes, depois de subirem 1,59% no mês anterior.
Também se destacou o aumento de 0,51% nos custos de Habitação, contra estabilidade em fevereiro.
Por outro lado, Despesas Pessoais apresentaram recuo de 0,17% no mês, contra alta de 0,10% em fevereiro.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Focus
Os economistas consultados pelo Banco Central para a edição do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (5), mantiveram as estimativas para o IPCA de 2021 em 4,81%, após 12 altas consecutivas.
Inflação
Os analistas mantiveram as estimativas para a inflação para o final deste ano em 4,81%. Há quatro semanas, o consenso era de 3,98%. A estimativa fica acima da meta de 3,75% e próxima do teto de 5,25%.
Em relação ao IPCA de 2022, as estimativas foram elevadas de 3,51% para 3,52%, enquanto 2023 ficou em 3,25%.
PIB
Os economistas cortaram as estimativas para a alta do PIB no fim do ano, com avanço projetado de 3,17% contra 3,18% na última semana e 3,26% há quatro semanas.
Para 2022, a estimativa de expansão caiu de 2,34% para 2,33%. Para 2023 e 2024, foi mantida em 2,5%.
Selic
Os economistas esperam uma taxa Selic em 5% para 2021 e de 6% em 2022.
Eles cortaram o consenso para 2024 de 6,38% para 6,25%.
Dólar
Em relação ao dólar, as apostas foram elevadas de R$ 5,33 para R$ 5,35, contra R$ 5,15 há quatro semanas.
Em 2022, as projeções caíram de R$ 5,26 para R$ 5,25, enquanto em 2023 ficaram em R$ 5,00.
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