A Eletrobras (ELET6) comunicou na sexta-feira (16) que o ex-presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr., renunciou ao cargo de conselheiro na estatal.
De acordo com o Fato Relevante encaminhado mercado, ele justificou a decisão em razão do volume de trabalho simultâneo no exercício da presidência da BR Distribuidora.
Isso porque ele assumiu como presidente da BRDT em janeiro, após deixar o comando da Centrais Elétricas Brasileiras.
Ferreira permaneceria no conselho da Eletrobras até o final de abril, quando seu mandado se encerraria.
Conforme a Eletrobras, toda foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) a prorrogação pelo período de 60 dias, até o dia 22 de junho de 2021, a vigência da Medida Provisória (MP) que trata sobre as condições para a sua privatização.
Eletrobras
O presidente da Mesa do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, prorrogou por 60 dias a medida provisória que estabelece as condições de privatização da Eletrobras (ELET6).
A MP 1.031/2021 determina que a privatização se dará pela venda de novas ações no mercado, fazendo com que o percentual acionário da União caia para menos de 50%. O ato foi publicado no Diário Oficial da União de quinta-feira (15).
Essa capitalização, que o governo prevê em R$ 50 bilhões, poderá ser acompanhada da oferta pública secundária de ações de propriedade da União ou de empresa por ela controlada, direta ou indiretamente. Ainda de acordo com a MP, a privatização da Eletrobras será acompanhada pela renovação dos contratos de concessão das usinas hidrelétricas da empresa por mais 30 anos.
Pacheco
Pacheco também prorrogou outras cinco medidas, entre elas a MP 1.033/2021, que dispensa as empresas produtoras de oxigênio medicinal localizadas em zonas de processamento de exportação (ZPEs) de ter 80% do seu faturamento anual com vendas ao mercado externo em 2021. Segundo o governo, a manutenção do incentivo à internalização da produção de oxigênio medicinal se dá em razão do agravamento da pandemia do coronavírus em 2021.
Outra medida com prazo estendido foi a MP 1.028/2021, que facilita o acesso ao crédito da população e das empresas para abrandar os problemas econômicos decorrentes da pandemia. A proposta dispensa as instituições financeiras públicas e privadas, até 30 de junho de 2021, de exigir dos clientes uma série de documentos de regularidade na hora da contratar ou renegociar empréstimos.
Veja o Fato Relevante:
Veja ELET6 na Bolsa:
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