Vale (VALE3) elege novo Conselho de Administração; estrangeiros e mulheres são destaques

Novos dirigentes foram escolhidos para o biênio 2023-25

Os acionistas da Vale (VALE3), em reunião virtual na manhã desta sexta-feira, elegeram os integrantes do Conselho de Administração para o biênio 2023-25. O colegiado eleito registrou avanços rumo a uma maior diversidade e manteve o número de oito membros independentes. Foram eleitos quatro estrangeiros, dois a mais do que no biênio 2021-23, e duas mulheres, uma a mais do que na formação anterior. Assim, os acionistas referendaram a lista sugerida pelo Comitê de Indicação e Governança.

Os membros independentes eleitos foram: Douglas Upton, José Luciano Duarte Penido, Luís Henrique Guimarães, Ollie Oliveira, Marcelo Gasparino (eleito vice-presidente do Conselho), Paulo Hartung, Rachel Maia e Marie Inkster. Já os membros não-independentes eleitos foram: Daniel André Stieler (eleito presidente do Conselho), Fernando Buso Gomes, João Luiz Fukunaga e Shunji Komai. O 13º integrante do Conselho é André Viana, eleito pelos empregados.

Foi eleito um membro independente a mais do que o mínimo exigido pelo estatuto da Vale, que já é superior aos requisitos regulatórios. Os critérios para independência seguiram as regras da B3 e do estatuto da empresa.

“Esta formação dará continuidade ao trabalho que o Conselho de Administração vinha desenvolvendo desde o biênio anterior, de busca pela construção da Vale do futuro”, afirma Daniel Stieler. “Queremos que a Vale seja reconhecida como uma empresa que promove a mineração sustentável, fomenta soluções de baixo carbono e segue disciplinada na sua alocação de capital”.

Os estrangeiros recém-eleitos são o australiano Douglas Upton, a canadense Marie Inkster e o japonês Shunji Komai (que substitui o também japonês Ken Yasuhara), que se somam ao britânico Ollie Oliveira, reeleito para seu segundo mandato. Em relação à participação feminina, Marie Inkster se junta a Rachel Maia. Seis dos 13 assentos no Conselho foram renovados na eleição.

“As mudanças refletem as recomendações do Comitê de Indicação e Governança, inclusive no que se refere a contar com mais conselheiros com experiência internacional e maior diversidade, além de reforçar competências críticas do colegiado, como maior conhecimento da indústria de mineração e mindset internacional. Nesse processo, os membros do Comitê realizaram roadshow com os investidores mais relevantes da Vale, que representavam mais de 50% de sua base acionária”, disse a mineradora.

As percepções dos investidores foram consideradas no processo de indicação de candidatos, avaliados com base na matriz de competências críticas do Conselho e com o suporte de consultoria independente.

O novo Conselho vai seguir liderando a Vale na sua ambição de se tornar uma líder em mineração sustentável e referência em criação e compartilhamento de valor com seus acionistas, stakeholders e sociedade. Na transição energética global, a Vale tem papel fundamental, com seu portfólio de produtos e soluções de minério de ferro de alta qualidade, essencial para a descarbonização da siderurgia, e como produtora de metais essenciais à eletrificação global.

Na Assembleia Geral Ordinária os acionistas também aprovaram as demonstrações financeiras de 2022, a proposta para a destinação do resultado do exercício de 2023 e a fixação da remuneração dos administradores. Além disso, foram eleitos os integrantes do Conselho Fiscal.

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