Título de curto prazo no destaque

Variação em julho foi de 1,07%

Depois de quatro meses de desempenhos mais altos das carteiras de longo prazo, os títulos de renda fixa de menor duração foram os destaques de julho. Os prefixados de até um ano, refletidos no índice IRF-M 1, tiveram a melhor rentabilidade do mês, com variação de 1,07%, de acordo com a ANBIMA. No ano, o índice acumula rentabilidade de 7,81%.

“A queda da curva de juros de longo prazo, que vinha ocorrendo desde março, não se repetiu com a mesma intensidade em julho, o que pode explicar os resultados dos títulos de renda fixa no mês”, comentou Marcelo Cidade, economista da ANBIMA.

Isso não significa que os títulos de longo prazo tiveram uma performance negativa. Em julho, os prefixados com prazo acima de 1 ano, compilados no índice IRF-M 1+, valorizaram 0,82%, com alta de 12,33% em 2023.

As carteiras de LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) marcadas a mercado com vencimento de um dia, acompanhadas pelo índice IMA-S, tiveram rentabilidade de 1,06% e 7,77% no mês e no ano, respectivamente.

Já os NTN-Bs (títulos indexados à inflação) com prazo de até cinco anos, refletidos no IMA-B 5, avançaram 0,97% no mês e 8,08% no ano. Enquanto o IMA-B 5+, que acompanha os NTN-Bs de maior duração (com prazo acima de cinco anos), avançou 0,73%. No ano, este índice mantém a liderança com variação de 15,74%.

O IMA Geral, que reflete a carteira de títulos públicos marcados a mercado, avançou 0,98% e acumulou uma rentabilidade de 9,70% em 2023.

Títulos corporativos

As debêntures marcadas a mercado, refletidas no índice IDA Geral, tiveram performance de 1,43% em junho, com rentabilidade acumulada de 5,95% no ano. O melhor desempenho dentre os títulos corporativos foram as debêntures incentivadas, refletidas na carteira do IDA-IPCA infraestrutura, que tiveram 1,45% de alta, com crescimento de 11,17% em 2023.

Enquanto isso, o IDA-DI, carteira de menor prazo composta de debêntures indexadas à taxa DI, valorizou 1,44% no mês e 5,46% no ano. Já o IDA-ex infraestrutura, que acompanha os títulos sem benefício fiscal, registrou rentabilidade de 1,06%, mas com queda de 20,60% no ano.

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