Nesta quinta-feira (5), a Tegma (TGMA3) anunciou o pagamento de R$ 22,1 milhões em dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP). Portanto, a empresa dividiu os pagamentos.
A maioria serão pagos em dividendos, chegando a R$16,6 milhões. Já em Juros sobre Capital Próprio, serão R$ 5,5 milhões. Logo, a distribuição será realizado no dia 19 de agosto.
Sendo assim, o montante por ação em dividendos é de R$ 0,2520211124. Já a quantia por cada papel de juros sobre o capital próprio corresponde a R$ 0,0840070374.
Quem recebe a quantia?
De acordo com documento da Tegma, todos os titulares de ações ordinárias da empresa terão direito ao benefício dos referidos proventos na próxima segunda-feira (9).
No entanto, para embolsar os dividendos, os acionistas devem ter posição comprada em 9 de agosto de 2021. Uma vez que, a partir de 10 de agosto, as ações da Tegma vão ser negociadas como ‘ex-dividendos e ex-juros sobre capital próprio’.
Alta de lucro de Tegma (TGMA3)
Nesta quarta-feira (4), um dia antes do pregão, a Tegma acumulou no trimestre com crescimento no lucro líquido de 19,8%, que foi R$ 24,2 milhões.
Além disso, a companhia catalogou uma queda de 6,9% em veículos transportados, um total de 27,8 mil. Já as viagens na divisão de logística integrada, registrou uma alta de 8,4%.
Bem como, o Ebitda sofreu um reajuste de R$ 35,3 milhões. Quanto ao Retorno Sobre Capital Investido (ROIC), regulou para 23,4%.
Panorama da Tegma
Em suma, os registros do balanço da Tegma são consequência da ausência de peças automotivas e os problemas atuais da indústria automotiva.
“Conforme vem sendo amplamente divulgado, os problemas decorrentes de falta de peças e componentes em diversas indústrias permaneceram acentuados ao longo do segundo trimestre de 2021 e têm afetado especialmente a indústria automotiva”, afirma a companhia.
Posto que, o cenário atual acarretou em uma grande demanda por veículos. Desse modo, a venda de automóveis usados no primeiro semestre deste ano cresceu 6%, o que representa 5,4x mais venda de veículos zero km.
De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), as locadoras não estão suportando a alta demanda, que sobe mês a mês. Isto é, designa que a categoria comprará 400 mil automóveis a menos, o que representa 50%.