A S&P alterou os ratings da Petrobras (PETR4) para ‘BB’ e ‘brAAA’ reafirmados depois da mudança no critério de Administração e Governança e removidos do UCO (Under Criteria Observation). A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (12/01).
A S&P, que é uma das mais importantes agências de classificação de riscos, considerou a revisão, que em dezembro do ano passado era de ‘BB-‘, com base no critério de “Administração e Governanças para entidades corporativas”, publicado no último dia 07.
“Como resultado, atribuímos uma nova avaliação de A&G de moderadamente negativa à Petrobras. Ao mesmo tempo, reafirmamos nossos ratings de crédito de emissor ‘BB’ na escala global e ‘brAAA’ na Escala Nacional Brasil da Petrobras. Reafirmamos também nossos ratings de emissão da empresa e removemos todos os ratings da observação por alteração de critério UCO”, explicaram os técnicos da S&P.
A perspectiva estável do ratings da Petrobras reflete àquela dos ratings do Brasil (BB/Estável/B e brAAA/Estável/–), porque o rating soberano atualmente limita os ratings da empresa.
Entenda a Ação de Rating
A reafirmação dos ratings segue-se à revisão do critério da S&P para avaliar os riscos de crédito apresentados pela estrutura de A&G de uma entidade. “Os termos administração e governança abrangem a ampla gama de atividades de supervisão e gestão conduzidas pelos acionistas, representantes do conselho e diretores executivos de uma entidade”, consideraram. Essas atividades e práticas podem impactar a qualidade de crédito de uma entidade, então o modificador A&G constitui um componente importante da nossa análise.
“Nossa avaliação A&G moderadamente negativa da Petrobras incorpora certos pontos fracos que pesam em sua qualidade de crédito. Isto resulta de algumas preocupações sobre a eficácia e a capacidade do conselho de proteger os interesses de todos os stakeholders da empresa”, disseram.
As preocupações incluem os riscos de uma potencial interferência do governo na política de preços de combustíveis da Petrobras, o que poderia prejudicar sua rentabilidade e fluxo de caixa, como ocorreu no passado. “Existe também um histórico de altos índices de rotatividade no conselho da companhia, resultando também em saídas de executivos”, finalizaram.
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