Shell (RDSA34) decide ampliar retorno aos acionistas com alta nos preços do petróleo

A empresa distribuirá cerca de 20% a 30% do fluxo de caixa de suas operações

A Shell (RDSA34) anunciou, nesta quarta-feira (7), que vai aumentar os retornos aos seus acionistas, com recompensas como: recompras de ações e até pagamento de dividendos antes do esperado.

O motivo da atitude da petroleira foi o grande aumento no valor do petróleo e do gás de cozinha, pois a alta ajudou a companhia a reduzir suas dívidas.

Portanto, já no segundo trimestre, a empresa anglo-holandesa começará a distribuição generosa aos acionistas. Será cerca de 20% a 30% do fluxo de caixa de suas operações destinado aos sócios.

Mercado surpreendido

Esse anúncio da Shell surpreendeu muitos analistas. Isso porque, o movimento era esperado em outro momento. Portanto, os especialistas acreditam que tal decisão da empresa deve-se por causa de seus bons resultados e situação financeira, assim como a melhora no cenário macroeconômico. 

Dessa forma, a Shell já havia falado a respeito de ampliar seus retornos para benefício dos acionistas assim que sua dívida líquida abaixasse para US$ 65 bilhões.

No entanto, a companhia informou nesta quarta-feira (7) que retirou essa meta, sem especificar o motivo, nem em quanto está sua dívida atualmente.

Imagem Posto Shell

Sobre a Shell

A Royal Dutch Shell é uma companhia multinacional petrolífera anglo-holandesa. Sua principal atividade é a  refinação de petróleo, assim como a extração de gás natural.

Além disso, a empresa também é a terceira maior petrolífera, assim como a líder da indústria petroquímica de energia solar em todo o planeta. Assim como, a maior multinacional do mundo, em termos de receita.

A companhia, considerada uma gigante do setor de combustíveis, apresentou em 2019 um lucro líquido de US$ 15,8 bilhões. Esses resultados foram antes do início da pandemia e suas restrições, que afetaram o consumo de petróleo e de gás.

Dessa forma, após o início da crise causada pela Covid-19, a empresa teve um prejuízo de US$ 21,7 bilhões, devido às consequências da queda dos preços do petróleo e das depreciações provocadas em 2020.