Levantamento realizado pela consultoria Economatica mostra que as empresas telecom, com exceção da Oi (OIBR3), que está em recuperação judicial, listadas na Bolsa e que apresentaram seus resultados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) registraram um lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no primeiro semestre deste ano.
Entretanto, esse resultado é 43,5% inferior ao registrado no primeiro semestre de 2019, que foi de R$ 4,7 bilhões.
Atualmente, apenas quatro empresas estão ativas na B3 no setor de telecomunicações: Oi (OIBR3/OIBR4), Vivo (VIVT3/VIVT4), TIM (TIMP3) e Telebras (TELB3/TELB4).
Telecom: bolsa
Entre as 218 empresas de capital aberto listadas na Bolsa de Valores, com exceção da Vale, Braskem, Oi, Azul, Suzano e Petrobras, foi constatado um lucro líquido acumulado de R$ 8,85 bilhões, queda de 82% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
O setor de maior lucro em 2020 foi o de energia elétrica (R$ 17,1 bilhões), seguido do de telecomunicações (R$ 2,6 bilhões) e da indústria de alimentos e bebidas (R$ 2,5 bilhões).
Entre os 20 setores não financeiros analisados, o de construção civil, máquinas industriais e agronegócio foram os únicos a apresentar crescimento na lucratividade.
Decreto
Aguardada há cinco anos pelo setor de telecom, medida foi anunciada no início de setembro.
O decreto vai acelerar a autorização para implantação de antenas no país, o que irá se multiplicar com a chegada da telefonia móvel de quinta geração, a 5G, cujo leilão de frequências está previsto para o segundo trimestre de 2021.
Para o governo, esse decreto é um divisor de águas, para o leilão do 5G em 2021.
Isso porque o país irá precisar de dez vezes mais a quantidade de antenas com o leilão do 5G.
O decreto dispensa o licenciamento de pequenas antenas, o que será bastante aplicado para o funcionamento da 5G.
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