A Ser Educacional (SEER3) reportou lucro líquido de R$ 121,5 milhões no quarto trimestre de 2020, revertendo prejuízo de R$ 2,5 milhões em igual período de 2019, conforme relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, a receita líquida totalizou R$ 329,4 milhões de outubro a dezembro do ano passado, recuo de 6% sobre os R$ 350,3 milhões no mesmo intervalo do ano anterior.
Já o lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 75,6 milhões no último trimestre de 2020, ante Ebitda de R$ 81 milhões do mesmo período de 2019.
Em 2020, o lucro líquido subiu 21%, para R$ 165 milhões. A receita líquida caiu 2%, para R$ 1,25 bilhão. O Ebitda desceu 5,4%, para R$ 316,7 milhões.
Ser Educacional
De acordo com O Globo, a Ser Educacional está instalando câmeras de vídeo e equipamentos de transmissão ao vivo em salas de aula, transformando definitivamente o velho modelo de ensino presencial em híbrido.
Nos próximos dias, 60 salas de aula das faculdades do grupo estarão com os equipamentos instalados, permitindo maior flexibilidade aos alunos, que poderão assistir as aulas presencialmente, de casa ao vivo ou mesmo depois, uma vez que o conteúdo seguirá disponível de forma assíncrona.
O modelo híbrido, que vem sendo adotado por diversos grupos de ensino superior privado, é uma tentativa de manter a relevância do modelo presencial. Desde que foram implementadas restrições no modelo de financiamento do ensino superior privado, há cerca de 5 anos, o ensino presencial vem perdendo terreno para o Ensino à Distância (EAD). Com a pandemia, isso se intensificou.
Pela primeira vez, o grupo Ser captou mais alunos para os cursos de EAD do que para o presencial. De 49,2 mil alunos que ingressaram as universidades do grupo em 2021, 28,4 mil se matricularam no EAD, alta de 75,7% comparado ao igual período do ano anterior, garantindo um crescimento total de alunos matriculados de 26,5%.
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