O Santander (SANB11) deu o pontapé inicial na divulgação de resultados financeiros dos grandes bancos. No segundo trimestre, o lucro líquido recorrente foi de R$2,309 bilhões, depois de R$2,140 bilhões. De janeiro a junho, o resultado foi de R$4,449 bilhões, queda em 45,0% no comparativo com o 1S22, quando eram R$8,089 bilhões.
A receita total foi de R$18,389 bilhões no 2T23, com alta de 3,1% frente ao trimestre anterior. No primeiro semestre, a receita foi de R$36,234 bilhões, com uma alta de 0,1% de igual período do ano anterior.
A carteira de crédito ampliada estava em R$617,21 milhões no trimestre, com alta de 2,0% no comparativo com o anterior. No primeiro trimestre, a alta era de 32% no comparativo com o ano anterior.
Além disso, a redução de 28,0% nas perdas com operações de mercado para R$0,8 bilhão negativo, sendo reflexo da sensibilidade do balanço do banco ao movimento de alta de juros.
Em relação as despesas de PDD, houve um resultado de créditos de liquidação duvidosa de R$6,0 bilhões, uma redução de 11,6% no trimestre já desconsiderando os impactos não recorrentes das Americanas nos dois trimestres.
Inadimplência em alta
A inadimplência avançou 0,2 p.p. no trimestre, diluindo o índice de cobertura do banco em 30,3 p.p. para 214%. Por outro lado, o banco apresentou melhoria na inadimplência curta, passando alcançando 4,2% no indicador de 15 a 90 dias, queda de 0,4 p.p., confirmando esforços de maior seletividade nas novas safras PF.
As despesas gerais avançaram 1,0% no trimestre, finalizando em R$ 6,0 bilhões, refletindo maiores despesas administrativas, avanço de 2,1% no trimestre para R$2,5 bilhões, parcialmente compensadas por menores despesas com pessoal, queda de 0,5% para R$2,8 bilhões. Assim sendo, o banco entregou um ROAE recorrente excluindo ágio de 11,2%, crescimento trimestral de 0,7 p.p.
O índice de Basileia estava em 13.5%.
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