Quem acompanha o mercado financeiro, provavelmente, já ouviu falar em Blue Chips. Esta é uma denominação dada às ações de primeira linha que compõem a Bolsa de Valores (B3).
Portanto, investir em Blue Chip é um caminho inevitável para os investidores que negociam ações, principalmente, os iniciantes na renda variável.
Vale lembrar que, ao investir nesses ativos, o investidor pode encontrar uma série de vantagens. Normalmente, estas empresas são boas pagadoras de proventos e detém um índice volumoso de negociação.
Pensando nisso, separamos tudo que um acionista precisa saber para investir em Blue Chips.
O que são Blue Chips?
A expressão Blue Chips nasceu no pôquer. No jogo, ela é usada para denominar as fichas mais valiosas. Portanto, este termo se tornou muito utilizado dentro do mercado financeiro para identificar as ações mais valiosas e que costumam registrar cotações superiores às outras.
Por consequência, os papéis que detém números elevados de compra e vendas, diariamente, são vistos como ativos líquidos. Assim, caso os investidores desejam se desfazer da ação, eles conseguem convertê-las em dinheiro de forma rápida.
No entanto, a liquidez elevada é um conceito relativo no mercado de renda variável, não há uma medida exata para identificar um ativo que possui liquidez superior. Em contrapartida, existem referências que o investidor pode levar em conta.
Por exemplo, o índice Ibovespa, que agrupa as ações com maior liquidez, ou o volume financeiro, que é um critério fundamental para que as empresas integrem o indicador.
Principais características
Em suma, as Blue Chips carregam uma série de particularidades, como o faturamento elevado em comparação com outras ações, o valor de mercado avaliado em bilhões e a forte produção de caixa.
Além disso, aspectos como os lucros constantes que elas produzem, o bom relacionamento com seus investidores e, por último, são excelentes distribuidores de proventos.
Exemplos de Blue Chips
A propósito, ações tradicionais como a da Vale (VALE3), Ambev (ABEV3), Petrobras (PETR4), Banco do Brasil (BBAS3), Cemig (CMIG4), por exemplo, são tidas como Blue Chips.
Outras ações que englobam o termo são as internacionais Apple, Walmart, Coca-Cola, PepsiCo, Johnson & Johnson, entre outras.
Entretanto, nem toda empresa que tem uma ação considerada Blue Chip é a mais lucrativa, segura e a melhor opção para o investidor incluir na carteira investimentos. Assim como qualquer ativo, é fundamental analisar a companhia por inteiro.