Raízen (RAIZ4) inicia período de reservas do IPO; confira se vale a pena investir

A estreia do IPO da companhia está prevista para o dia 5 de agosto

Nesta quarta-feira (21), a Raízen (RAIZ4), líder mundial em biocombustíveis, abriu reservas para que investidores garantam o seu lugar na oferta pública inicial de ações (IPO) da empresa, que se estenderá até o dia 2 de agosto.

Em resumo, para reservar as ações da Raízen, basta informar à corretora o interesse e quantas ações deseja adquirir. O valor mínimo estabelecido pela companhia é de R$ 3 mil e o máximo de R$ 1 milhão. 

Sendo assim, a abertura na Bolsa de Valores (B3) está sendo coordenada por Citi, Bank of America, BTG Pactual e Credit Suisse. Além disso, a operação está agendada para dia 5 de agosto.

Estreia da Raízen na B3

A oferta da Raízen é aguardada como o maior IPO da história da Bolsa brasileira, no que diz respeito ao volume de captação. Isso porque, para os especialistas, a empresa pode se tornar, em um futuro breve, uma companhia de combustíveis sustentáveis. Este é um novo mercado que tem potencial para um giro de US$ 260 bilhões.

Por certo, a faixa indicativa estimada pela companhia por ação está entre R$ 7,40 e R$ 9,60. Com a alta faixa definida, a oferta deve movimentar R$ 6,7 bilhões.

Além disso, considerando que as ações sejam vendidas no valor mais alto da faixa indicativa e a demanda de lotes adicionais, a operação pode levantar R$ 10,5 bilhões.

Destino dos recursos captados

Portanto, com os recursos captados com a oferta primária, a Ráizen pretende investir na produção de produtos renováveis e na capacidade de comercialização. Para isso, planeja construir novas plantas. 

Além de investir na produtividade e eficiência dos parques de bioenergia. Em virtude do projeto de crescimento de volume comercializado de renováveis e açúcar, pretende destinar os recursos à logística e infraestrutura de armazenagem.

Sede da Raízen

Sobre a Raízen

A Ráizen é uma companhia de energia brasileira destinada aos setores de produção de açúcar e etanol, distribuição de combustíveis e geração de energia.

Posto que, a companhia, considerada a quarta maior do Brasil, tem um faturamento maior que R$ 100 bilhões, dominado pela distribuição de combustíveis. Além disso, é a maior produtora de açúcar e etanol do mundo. A companhia preza a descarbonização, com investimento em etanol celulósico e biogás.