A Raízen (RAIZ4), companhia considerada líder global em biocombustíveis e responsável pela maior oferta pública inicial (IPO) de ações na B3 deste ano, movimentou R$ 6,9 bilhões em agosto.
Assim, os analistas estão cada vez mais interessados no futuro da empresa. No ponto de vista dos especialistas, as ações da Raízen podem disparar em até 80%, com base na cotação de hoje.
Recomendação dos bancos
Em resumo, quatro bancos incluíram as ações da Raízen em seus relatórios de recomendação de compra, entre eles, o Bradesco BBI, BTG Pactual (BPAC11), Bank of America (BOAC34), e o Credit Suisse (C1SU34).
Para o Bradesco, a Raízen pode estar a caminho de se tornar essencial para a descarbonização global. Uma vez que essa é uma companhia que lidera a energia integrada na América Latina, direcionada à destruição de açúcar e combustível.
Desse modo, analistas do Bank of América também consideram a Raízen como uma companhia única com oferta pública inicial na B3. Afinal, ela atua com exclusividade no segmento de distribuição e bioenergia na Bolsa.
Potencial de valorização da Raízen
O banco americano estima uma valorização de 71%, com base no preço-alvo atual de R$ 12. Ainda que o crescimento da companhia tenha rendido grande geração de caixa com solidez. Logo, analistas aguardam dividendos sustentáveis.
Segundo especialistas do Credit Suisse, os papéis da Raízen possuem um potencial de valorização de 43%, com base no preço-alvo de um ano, de R$ 10.
Pontos de valorização das ações
Desse modo, as ações da Raízen designam quatro funções fundamentais que justificam a recomendação de valorização dos papéis. Tais como, a melhor rentabilidade da cana-de-açúcar, o valor da commodity, junto com o valor estratégico.
Além da maior participação no mercado e a possibilidade de inserir o etanol de segunda geração, que pode ser avaliada a R$ 33 bilhões, segundo especialistas do Bank Of América.
A Raízen exibe uma oportunidade excelente para os investidores, que podem se expor à energia renovável e com potencial de crescimento nesse setor no país, de acordo com o Credit Suisse.
O BTG Pactual (BPAC11), por sua vez, inseriu a companhia em sua recomendação de compra. O banco aponta um grande potencial e prevê que a Raízen deve triplicar o EBITDA em 10 anos.