A Profarma (PFRM3) reportou lucro líquido de R$ 27,7 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 43% ante igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, no acumulado do ano os ganhos avançaram 336,9%, para R$ 52,3 milhões, segundo a companhia o maior lucro líquido de sua história.
Já a receita operacional líquida avançou 15,4%, para R$ 1,5 bilhão. Entre janeiro e dezembro, o crescimento foi de 14,2%, para R$ 5,48 bilhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 58,4 milhões no último trimestre de 2020, alta de 3,8% frente ao mesmo intervalo de 2019.
No segmento de distribuição, a receita líquida avançou 17,7%, para R$ 1,4 bilhão, enquanto a divisão de varejo, representada pela D1000, registrou receita de R$ 259,8 milhões, queda de 8,5%.
“Entregamos o terceiro ano seguido de expressivas melhorias na nossa performance, o que nos deixa muito motivados para conquistas ainda maiores em 2021”, afirmou a companhia em relatório da administração.
Profarma
A companhia diz ter encolhido seu endividamento no terceiro trimestre de 2020, o que vai permitir crescer organicamente no segmento de varejo. A avaliação é de Max Fischer, CFO e diretor de relações com investidores da companhia em entrevistado no final de 2020.
“A gente viu o comportamento do mercado no início da pandemia. Foi uma surpresa muito grande. Em meados de março houve uma corrida, um pico de vendas. Essa compensação começou a ser normalizar em maio, junho e no terceiro trimestre. Numa segunda onda de Covid talvez não tenha uma concentração tão grande porque já não é mais um susto. Os setores que mais passaram ao largo da crise foram o farmacêutico e supermercados, são itens de necessidade”, disse.
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