Os fundos de private equity, aqueles que compram participação em empresas, ampliaram os investimentos no setor de saúde em meio à pandemia.
Segundo o Estadão, com informações da análise da consultoria de riscos Kroll, o número de clientes buscando contratar o processo de investigação realizado com a finalidade de conhecer a real situação de uma corporação, chamado de due diligence, para investimentos neste setor cresceu em relação ao período pré-pandemia.
As operações de tech-health tem crescido muito. Sem contar com elas, foram 45 operações do setor de saúde em 2018, e 57 no ano passado. Mesmo com a pandemia, de janeiro até julho, foram 24 transações na área da saúde no Brasil.
CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai analisar os impactos em possíveis alterações nos requisitos gerais para investimentos em valores mobiliários.
Para isso, o regulador lançou uma pesquisa para saber qual é o perfil geral do investidor pessoa física e o seu nível de conhecimento sobre investimentos em produtos de securitização e de private equity e venture capital.
Atualmente, os produtos de securitização, private equity e venture capital são restritos principalmente a investidores nomeados, que possuem investimentos com valor superior a R$ 1 milhão.
Diante do cenário econômico do Brasil, com aumento relevante no número de brasileiros investindo nos mais diversos produtos financeiros nos últimos anos, a CVM priorizou para 2020 uma preparação de um estudo para analisar os impactos em possíveis alterações nos requisitos gerais para o investimento em valores mobiliários.