O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, renunciou ao cargo nesta terça-feira (07/11). A decisão veio depois do Ministério Público ter investigado o “possível” envolvimento de Costa em contratos irregulares para exploração de lítio e hidrogênio verde.
A residência oficial do primeiro-ministro, o Palácio São Bento, foi alvo de buscas e apreensão. Além disso, a Procuradoria-Geral da República anunciou que António Costa será investigado. O chefe de gabinete, Vítor Escária, e o assessor de Costa, Diogo Lacerda Machado, foram detidos.
No discurso, o primeiro-ministro disse que confia na Justiça e no seu funcionamento. “É, porém, meu entendimento que a dignidade da função de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a integridade, boa conduta e, menos ainda, com a suspeição de qualquer ato criminal. Obviamente, apresentei minha demissão”.
A decisão de Costa veio depois de uma reunião com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém.
O primeiro-ministro estava no cargo desde 2015.
Ainda hoje, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa fará um pronunciamento ao povo de Portugal.
*Com apoio de informações do Jornal de Notícias de Portugal
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