PIB brasileiro cresce 1,2% no 1° trimestre; resultado vem acima do esperado

Segundo o IBGE, o crescimento zera perdas geradas pela pandemia da Covid-19

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 1,2% no 1º trimestre de 2021, número acima do esperado. Em valores, o PIB totalizou R$ 2,048 trilhões.

Em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, o indicador aumentou cerca de 1%,  primeira alta depois de uma sequência de quatro quedas.

“Com o resultado do primeiro trimestre, o PIB voltou ao patamar do quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, mas ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, que foi em 2014”, afirma o IBGE.

Especialistas

Os dados do IBGE apontam que a economia brasileira começou o ano em expansão, porém, de maneira desacelerada, uma vez que seu ritmo perdeu força. Todavia, o resultado foi suficiente para aumentar o PIB e voltar ao patamar de 2019.

De acordo com Pedro Paulo Silveira, Gestor da Nova Futura Investimentos, a expectativa era algo entre 1% e 2%.

“O resultado tem como base o cenário macroeconômico do início do ano, no qual o índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) apresentou um crescimento mais elevado. Assim como, o avanço do varejo e do setor de serviços, que mostraram boa recuperação no período. Quanto ao PIB anual, embora o cenário macroeconômico do primeiro trimestre seja favorável ao crescimento, os efeitos do último lockdown afetaram negativamente o crescimento econômico do Brasil”, afirma Silveira.

Principais destaques do 1º trimestre

Dessa forma, mesmo com três trimestres seguidos de alta na soma de 12 meses, o PIB ainda registra uma queda de 3,8%, em comparação aos quatro trimestres anteriores. Portanto. os principais destaques do dado do 1° trimestre são:

 

  • Indústria: 0,7%
  • Serviços: 0,4%
  • Consumo das famílias: -0,1%
  • Investimentos: 4,6%
  • Importação: 11,6%
  • Agropecuária: 5,7%
  • Consumo do governo: -0,8%
  • Exportação: 3,7%
  • Construção civil: 2,1%