A Petrobras (PETR4) divulgou o relatório de Produção e Vendas para o segundo trimestre de 2023.
A produção média de óleo, LGN e gás natural alcançou 2,64 MMboed, 1,5% abaixo do 1T23, em função, principalmente, do maior volume de perdas por paradas e manutenções, do declínio natural de campos maduros e de desinvestimentos, efeitos parcialmente compensados pelo ramp-up da P-71, no campo de Itapu, e pelo início de produção dos FPSOs Almirante Barroso, no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos e Anna Nery, no campo de Marlim, além de novos poços de projetos complementares, na Bacia de Campos.
A produção no pré-sal bateu novo recorde trimestral de 2,06 MMboed, o equivalente a 78% da produção total da Petrobras, superando o recorde anterior de 2,05 MMboed no 1T23. A produção total operada pela Petrobras atingiu 3,69 MMboed no mesmo período, 1,4% abaixo do 1T23.
No dia 7 de maio, tivemos o 1º óleo do FPSO Anna Nery, no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, primeira unidade do projeto de revitalização de Marlim e Voador a entrar em operação. A unidade tem capacidade para produzir até 70 Mbpd de óleo e processar 4 MMm3 de gás natural por dia. A segunda unidade do projeto, o FPSO Anita Garibaldi, está na locação, já concluiu as atividades de ancoragem e tem entrada em operação prevista para o 3T23.
“A implantação dos FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi proporciona a continuidade operacional dos campos de Marlim e Voador, com a expectativa de aumento de 20% da produção e redução de 60% de emissão de gases de efeito estufa, em relação a 2018, quando as 9 unidades estavam em operação em Marlim, além de abrir uma importante frente de aprendizados e conhecimentos para outros projetos de revitalização”, comentou Carlos Travassos, Diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação.
No dia 7 de julho, tivemos a conclusão do primeiro leilão de destinação sustentável de plataforma. A P-32, uma das unidades que estão sendo substituídas pelas duas novas unidades no Campo de Marlim e Voador, terá a reciclagem verde no Brasil com foco na geração de valor e com fomento à economia circular, sustentabilidade, segurança e respeito às pessoas e ao meio ambiente, alinhado com as melhores práticas ASG da indústria mundial.
No dia 31 de maio, tivemos o início de operação do FPSO Almirante Barroso, quinta unidade a entrar em operação no campo de Búzios, com capacidade de produzir diariamente até 150 Mbpd de óleo e 6 MMm³ de gás.
“Búzios é o maior campo em águas profundas do mundo. As plataformas instaladas no campo registraram, em junho, a produção média operada de óleo e LGN de 635 Mbpd. Temos ainda mais 6 unidades já contratadas em implantação, elevando para 11 o número de plataformas em operação no campo até 2027“, comentou Joelson Mendes, Diretor de Exploração e Produção.
O fator de utilização (FUT) das unidades de refino da Petrobras atingiu 93% no 2T23, sendo que em junho alcançou 95%, maiores resultados desde 2015. Este expressivo resultado foi obtido mesmo com paradas programadas de manutenção na RPBC, REFAP, REDUC e REPLAN, respeitando os requisitos de segurança, meio ambiente e saúde. A produção de diesel, gasolina e QAV representou 67% da produção total no 2T23, mantendo o elevado patamar do 1T23.
O processamento de óleos do pré-sal atingiu o recorde trimestral de 67% da carga processada. No mês de junho, a marca atingida foi de 72%, tornando-se recorde mensal ao superar em 5 p.p. o recorde anterior. O processamento desses óleos favorece a produção de correntes de derivados de maior valor agregado e a diminuição de emissões.
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