O Conselho de Administração da Petrobras (PETR4) elegeu nesta terça-feira (26) Rodrigo Costa Lima e Silva para o cargo de diretor executivo de Refino e Gás Natural, no lugar de Anelise Lara, que vai se aposentar, informou a companhia em comunicado ao mercado.
Segundo a Reuters, ele tem 15 anos de carreira na petroleira estatal. Silva assume o posto em meio a um processo de desinvestimento de oito refinarias, que correspondem a cerca de metade da capacidade de produção de combustíveis do Brasil.
O executivo, que tem graduação e mestrado em Administração, além de MBA em finanças corporativas, ocupava o cargo de gerente executivo de Gás e Energia desde 2019.
Petroleira
Anteriormente, Silva exerceu diversas funções gerenciais na Petrobras nas áreas de Exploração e Produção, Gás e Energia e Estratégia e foi presidente do Conselho de Administração de algumas subsidiárias da Petrobras.
A Reuters informou na véspera que Lara estava saindo da companhia para se aposentar, segundo fontes com conhecimento do assunto.
Lara, que antes era gerente executiva de Aquisições & Desinvestimentos da Petrobras, foi chamada em 2019 para ocupar o cargo a partir da posse do atual presidente Roberto Castello Branco, que visava acelerar um ambicioso plano de vendas de ativos em curso.
Em nota, a Petrobras frisou que diretoria de Refino e Gás “é responsável pelas operações industriais de refino e gás natural, não estando a seu cargo desinvestimentos de ativos”.
Petróleo
A Petrobras (PETR4) concluiu 2020 com reservas provadas de óleo, condensado e gás natural de 8,816 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), segundo critérios da SEC (US Securities and Exchange Commission), uma queda de cerca de 8% ante o ano anterior.
Segundo a Reuters, em 2020, foram incorporadas novas reservas em função da aprovação de projetos e do bom desempenho dos reservatórios, com destaque para o pré-sal da Bacia de Santos, resultando em uma apropriação equivalente a 101% da produção do ano, afirmou a companhia.
Efeito
Esse efeito, no entanto, foi amortecido pelo impacto negativo derivado da redução de 32% do preço do petróleo no ano passado, que é projetado como preço futuro, conforme critérios da SEC.
“Considerando o balanço entre a reposição positiva e o impacto negativo, e desconsiderando o efeito dos ativos vendidos em 2020, a reposição de reservas ficou em 29% da produção desse ano”, disse a Petrobras em comunicado ao mercado.
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