Petrobras (PETR4): BTG eleva preço-alvo de ações após plano de negócios

O banco de investimento BTG Pactual (BPAC11) elevou nesta terça-feira (1) o preço-alvo para as ações da Petrobras (PETR4), após detalhamento na véspera do plano de negócios de cinco anos da empresa, que reforçou aposta em ativos de classe mundial e de baixo custo como o pré-sal e aumentou o programa de desinvestimentos.

Segundo a Reuters, o preço-alvo do American Depositary Receipts (ADR) foi elevado para 13 dólares, ante 12 dólares em relatório do mês anterior, disse o banco, citando ainda o potencial robusto de pagamentos de dividendos.

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PETR4: alvo

O alvo da ação preferencial foi aumentado pelo BTG para R$ 34, ante valor de negociação nesta terça-feira em torno de R$ 25,50.

“Nossas suposições ainda são baseadas em um Brent de 50 dólares o barril no longo prazo, o que poderia ter algum aumento adicional se a recente recuperação das commodities continuar”, acrescentaram os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares.

Curva de produção

O banco comentou que a curva de produção do novo plano, de cerca de 5% abaixo do programa anterior, anunciado no ano passado, decepcionou.

Mas a administração da companhia deixou uma “mensagem de forte desalavancagem, maiores dividendos e maior comprometimento com temas ESG”, relativos a questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

Analistas

De acordo com os analistas, a Petrobras tem como meta pagamentos de dividendos em prazo de cinco anos de 30-35 bilhões de dólares, incluindo receitas da venda de ativos, em linha com a expectativa do banco de 30 bilhões de dólares para o período.

 “Isso representa um rendimento médio anual de dividendos de 11,6%. Portanto, os acionistas da Petrobras podem estar a um ano ou mais de distância dos rendimentos de dividendos de dois dígitos”, afirmou.

Véspera

Na véspera, a Petrobras estimou desinvestimentos de 25 bilhões a 35 bilhões de dólares no período de 2021 a 2025, versus uma faixa de 20-30 bilhões de dólares no plano de negócios anterior.

A comercialização de ativos também resultará em menores vendas de petróleo da Petrobras no país –mas maiores exportações– e impactará negativamente a produção da commodity da estatal em 600 mil barris/dia de óleo equivalente no horizonte do plano.

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