Maior potência nuclear do mundo, a Rússia pode usar uma bomba atômica em território ucraniano, alertou o general americano Scott Berrier, diretor da Agência de Inteligência na Defesa do Pentágono, em depoimento no congresso americano nesta terça-feira (8). Berrier esteve do lado de outros grandes nomes da defesa americana e todos concordaram que a guerra está sendo mais longa que o que Putin esperava.
E com isso, o presidente russo vai ficando cada vez mais frustrado e mais propenso a usar a suas forças assimétricas: isto é, usar armamento nuclear para acelerar o fim da guerra. William Burns, diretor da CIA, destacou que a frustração está aumentando as chances do uso de armas nucleares, que faz parte da doutrina militar da Rússia. Até hoje, apenas os Estados Unidos usaram armas nucleares em guerras, as duas em 1945 contra o Japão.
Se Putin resolver fazer o mesmo, usaria pequenas bombas para fazer com que a Ucrânia se renda logo. “Os ucranianos tem resistido heroicamente, o que Putin não esperava”, comentou Burns. A estratégia do presidente russo era tomar Kiev em dois dias – já são 13 desde o início da guerra e os russos ainda não tomaram a capital ucraniana, embora tenham conseguido superioridade no ar. Desde que o Ocidente começou a impor sanções, Putin colocou suas armas nucleares em “alerta”, e embora 90% do seu exército ainda esteja “pronto para uso”, ele quer um fim rápido para a guerra.
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