Pague Menos (PGMN3) lucra R$ 40,2 mi no 3º tri

A rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 40,2 milhões durante o terceiro trimestre deste ano. Em igual período do ano passado, a companhia havia amargado um prejuízo de R$ 9 milhões.

Segundo o balanço, a margem líquida alcançou 2,1% da receita bruta, um avanço de 2,6 pontos percentuais em relação ao 3° trimestre de 2019.

“No 3T20, apresentamos um crescimento robusto de 11,0% nas mesmas lojas, 9,8% nas lojas maduras e 13,4% na venda média mensal por loja”, revela Mário Queirós, diretor-presidente da Pague Menos.

e-Commerce

O CEO comenta ainda sobre o e-commerce da companhia, que acelerou fortemente as vendas, atingindo 5,3% das vendas totais.

O Ebitida ajustado, índice de referência para acompanhar a geração de caixa, encerrou o período com R$ 149,5 milhões, alta de 22% frente ao 3° trimestre de 2019, quando o índice somou R$ 122,4 milhões.

“O crescimento contínuo e sustentável de margens em nosso negócio, observado nos últimos trimestres, é reflexo de uma série de alavancas de rentabilidade que foram mapeadas e vêm sendo executadas”, enfatiza a Pague Menos no balanço.

Lojas

Quando a Pague Menos colocou na rua a sua oferta pública inicial de ações (IPO, da sigla em inglês) em junho, havia uma janela de mercado aberta, que a rede vinha buscando há anos.

Mas dois meses depois de protocolar o pedido, as operações em andamento no país davam sinais de estar perdendo força. Na primeira entrevista desde que abriu capital, em , em setembro, o comando da rede de farmácias fala sobre a decisão de manter a oferta e detalha seu plano de expansão, que prevê a inauguração de 500 lojas em cinco anos.

Segundo Mário Queirós, CEO da Pague Menos e filho do fundador, Francisco Deusmar Queirós, foi preciso manter a operação porque “àquela altura, não dava para voltar atrás”, afirma. “É como dizem, é melhor uma empresa [ir para a bolsa] com números não tão bons, mas mercado propício para abertura do que ter números muito bons num mercado ruim”, diz.

“Nós vimos que a RD [ Raia Drogasil ] soltou seu balanço do segundo trimestre e alguns números não foram bons, e a Panvel [rede que concluiu oferta em agosto] também sentiu o ambiente, então as ofertas foram se reduzindo. Passamos a reforçar nosso discurso aos investidores de que somos uma rede nacional, com escala, e não regional. E dizíamos que t

As ações ON começaram a ser negociadas na B3 no dia 2 de setembro a R$ 8,50, sendo que a faixa indicativa projetada era maior, de R$ 10,22 a R$ 12,54. No mesmo “lote” de IPOs da Pague Menos, vieram a D1000, braço de varejo da Profarma, o anúncio da rede Nissei e a oferta da Panvel (Dimed), todas disputando o mesmo investidor.

Desde a estreia, a ação da Pague Menos subiu 7,4%, fechando ontem em R$ 9,14, ainda abaixo do piso da faixa. A Panvel, que colocou novo lote de papéis a R$ 30, fechou ontem a R$ 22. A ação da D1000 que estreou em agosto a R$ 17, fechou cotada a R$ 11 ontem.

Veja PGMN3 na Bolsa: