A OSX Brasil (OSXB3) anunciou a renúncia de membros do conselho de administração da companhia, conforme fato relevante encaminhado ao mercado.
Conforme o documento, os membros Rogério Alves de Freitas, Bruna Peres Born e Maria Carolina Catarina Silva e Gedeon renunciaram.
Desta forma, todos os cargos do conselho de administração da companhia se encontram vagos e deverão ser preenchidos por ocasião da assembleia geral.
OSX: câmara de arbitragem
A Câmara de Arbitragem do Mercado não aplicará procedimento arbitral sobre a companhia, em decorrência do acordo celebrado entre os acionistas controladores.
A empresa, que atua no segmento de construção naval, explica que com apresentação da petição e requerimento conjuntos comunicado do acordo entre os acionistas controladores à Justiça, a homologação permitiu a revogação da decisão liminar concedida contra OSX, em outubro do ano passado.
Também foi extinto o processo movido por acionistas minoritários contra os planos da diretoria, segundo a empresa.
Eike Batista
O fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi, sócia do Porto do Açu, que pertencia a Eike Batista, adquiriu a participação da gestora de recursos Farallon na rodovia Rota das Bandeiras por cerca de R$ 2 bilhões. Com isso, passou a ser o único controlador da empresa, que opera quase 300 quilômetros de concessão rodoviária no interior de São Paulo.
Segundo o Valor Econômico, os dois investidores se tornaram acionistas majoritários da concessionária há quase dois anos, quando assumiram uma participação de 85% (dividida meio a meio) na companhia, até então pertencente à Odebrecht Transport (OTP), braço de infraestrutura do grupo Odebrecht.
Na época, a operação foi fechada por R$ 1,65 bilhão, incluindo pagamento à vista e desembolsos atrelados ao desempenho das rodovias. A Farallon já era investidora da Rota das Bandeiras desde 2016 por meio de uma debênture emitida pela então Odebrecht Rodovias e garantida por ações da concessionária.
Com a crise enfrentada pelo grupo baiano, que está em recuperação judicial, a Farallon converteu a dívida em ações. Nesse processo, os antigos controladores ficaram com participação remanescente de 15% e a Mubadala entrou no capital da empresa.
A gestora já negociava a venda de sua participação para o sócio há pelo menos seis meses, disse uma fonte a par do assunto.
A Rota das Bandeiras opera 297 quilômetros de rodovias, com concessão válida até 2039. A empresa explora o corredor Dom Pedro, que percorre a região metropolitana de Campinas, e informa já ter feito investimentos da ordem de R$ 2,7 bilhões.
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