A Oi (OIBR3, OIBR4) registrou prejuízo líquido de R$ 2,638 bilhões no terceiro trimestre, queda de de 54,1% em relação ao mesmo período de 2019 e recuo de 22,6% ante o 2º trimestre.
A receita líquida consolidada da operadora atingiu R$ 4,706 bilhões, apresentando uma queda de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado e crescimento de 3,6% em relação ao 2º trimestre.
Balanço
Já a receita líquida das operações totalizou R$ 4,648 bilhões, queda de 6,2% na comparação anual e alta de 3,5% em relação ao 2º trimestre.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 9,3% na comparação anual, para R$ 1,48 bilhão.
A empresa de telecomunicação está recuperação judicial desde 2016 e colocou alguns ativos à venda em esforço para sair da reestruturação.
Altos e baixos
Levantamento do e-Investidor, do Estadão, informa que nesses últimos quatro anos em que a tele ficou em recuperação judicial, os papéis da operadora passaram por muitos altos e baixos.
No início de 2014, por exemplo, as ações eram cotadas a R$ 35. Mas em 2016, quando entrou com pedido de recuperação, os ativos amargaram queda de 90% e passaram a valer poucos centavos.
O que parecia um fim trágico de uma empresa tão presente no dia a dia dos brasileiros, entretanto, ganhou novos contornos.
O aditivo ao plano de recuperação, aprovado em setembro deste ano, trouxe medidas que deram fôlego para a Oi. Entre elas a venda de R$ 22,8 bilhões em ativos e a parte móvel da operadora – o seu maior foco no segmento de infraestrutura.
A expectativa de recuperação impulsionou os papéis, que até o fechamento da última quarta-feira (11) estavam em alta de 101,16% ao ano, para R$ 1,73.
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