Oi (OIBR3, OIBR4) receberá R$3,7 bi da Claro por fatia na compra da rede móvel

A Claro informou que pagará o montante de R$ 3,7 bilhões pela sua fatia na compra da rede móvel da Oi (OIBR3), como parte da negociação realizada em conjunto com a TIM (TIMS3) e com a Vivo (VIVT3). Ao todo, a transação totaliza R$ 16,5 bilhões. Portanto, a parte da Claro corresponde a 22,4% em termos de desembolsos.

Segundo a Reuters, o contrato de compra e venda foi celebrado em 28 de janeiro e, para ser efetivado, passará agora por análise da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A rede móvel da Oi foi segregada em uma unidade produtiva isolada (UPI). Cada uma das compradoras – Claro, TIM e Vivo – comprará ações de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) contendo sua parte dos ativos.

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InfraCo

A Oi está em vias de um acordo com o fundo de private equity gerido pelo BTG Pactual (BPAC11). O negócio envolve a InfraCo, que é a unidade de fibra,  e, caso se concretize, vai gerar R$ 6,5 bilhões para o caixa da companhia.

Assim, o fundo do BTG obterá 51% das ações ordinárias da unidade móvel, a qual possui um valor de mercado estimado de R$ 20 bilhões, sem contar os seus R$ 2,4 bilhões de dívidas, dando ao ofertante 37% do capital total do ativo e 63% à Oi.

O ofertante deverá pagar, ainda, R$ 5 bilhões em investimentos para os projetos da empresa de fibra óptica.

FIP

De acordo com o BTG, o fundo de investimento em participações (FIP) Economia Real tem 85 investidores, e sua oferta superou a que fora feita pelo Digital Colony, um grupo americano de comunicação global, que participava da negociação.

Na avaliação da Guide Investimentos, as intenções de compra do fundo gerido pelo BTG são positivas para as ações da Oi, uma vez que a companhia terá em torno de R$ 6,5 bilhões em seu caixa.

Veja OIBR3 na Bolsa:

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