A Oi (OIBR3, OIBR4) continua sendo a queridinha da Ágora Investimentos, em se tratando de companhias do segmento de telecomunicações.
Para a gestora, a expansão do negócio de FTTH (fibra para o lar, em português) deve continuar e alcançar novas taxas de implantação.
Em relatório, a Ágora elencou que com as adições líquidas médias atuais de aproximadamente 150 mil/mês e forte implantação de residências passadas, a Oi ressaltou que a hipótese inicial de uma taxa de ocupação de 25% pode de fato ter sido ultrapassada, uma vez que se baseou em sua estimativa de atingir 10 milhões de residências conectadas e 30 milhões de residências passadas no longo prazo.
Aumento na receita
De acordo com a gestora, com a expansão das redes de fibra óptica, a corretora não descarta um aumento da receita média por usuário da companhia.
Isso porque, disse, com a possibilidade de oferecer velocidades mais altas (ou seja, 400 Mbps e 500 Mbps), os clientes devem aumentar seus planos, aumentando assim o ARPU (Average Revenue Per User, em inglês).
Para a Ágora, esse é o principal ponto positivo dos resultados trimestrais da tele.
Já a administração da Oi destacou que o crescimento do FTTH não se concentra em uma região específica. Ele é disseminado por todo o país, graças à estratégia de migração de clientes de tecnologia legada (cobre e cabo) e competição com pequenos provedores de internet.
Ação
A gestora manteve a recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 3,10, e mencionou que com o aumento de escala, os investimentos da Oi no segmento se tornaram mais eficientes, mas também chamou atenção para a necessidade de voltar a injetar dinheiro nas operações móveis até a conclusão de venda (no terceiro ou quarto trimestre de 2021, pelas projeções da corretora).
Veja OIBR3 na Bolsa:
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