As ações da Oi (OIBR3) dispararam 25% na B3, nesta quarta-feira (29), atingino sua maior cotação em quase dois anos.
Isso porque os papeis subiam 26,55% por volta das 12h e eram negociados a R$ 2,24.
De acordo com o Ibovespa, o forte impacto levou a B3 (B3SA3) a colocar as ações em leilão.
Trata-se de um procedimento automático da Bolsa, com o objetivo de atenuar a volatilidade de um papel.
Por esse sistema, a ação deixa de ser negociada no pregão e é transferida para um sistema fechado de compra e venda.
Nesse sistema, todas as ofertas de compra e venda são registradas pela B3, e as transações só são concluídas, quando uma ordem de compra encontra uma ordem de venda pelo mesmo valor.
OIBR3: investidores animados
A possibilidade de venda de unidades da Oi (OIBR3) deixou o mercado animado e foi a razão da disparada das ações da companhia.
Ontem, o consórcio formado pelaTIM (TIMP3), Claro e Vivo (VIVT4) apresentou uma nova proposta de R$ 16,5 bilhões pelo negócio.
Com isso, eles esperam desbancar a preferência da Highline que, na semana passada, obteve uma vantagem ao selar um acordo de negociação exclusiva com a Oi.
Não se sabe qual o valor ofertado pela Highline, mas a operadora brasileira já declarou que não aceitará menos de R$ 15 bilhões.
OIBR3: previsão de conclusão
Conforme o mercado, a venda da área de telefonia móvel só será concretizada no quarto trimestre, por meio de um leilão.
Mas, a Oi vem negociando com interessados o chamado “stalking-horse”, ou direito de dar a melhor oferta no leilão.
OIBR3: fato relevante
Ontem, a Oi divulgou fato relevante em que reconhece que a proposta do consórcio apresenta “condições financeiras mais vantajosas do que as propostas anteriores”.
Entretanto, ressaltou que a oferta será tratada em “condições normais em processos desta natureza”, um eufemismo para dizer que a Oi vai pensar no assunto.
OIBR3: Highline
A Oi advertiu que o acordo de exclusividade com a Highline ainda está em vigor e que, por isso, “está avaliando as providências que pode e deve tomar em relação ao processo competitivo de alienação da UPI Ativos Móveis, respeitando todos os compromissos assumidos”.
OIBR3: o mercado faz suas apostas
Levantamento junto ao mercado financeiro indica que a maioria dos analistas acreditam que ao final do trâmite a unidade requerida ficará mesmo com o consórcio.
Veja a OIBR3 na Bolsa:
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