A Novonor é um conglomerado empresarial brasileiro de capital fechado que atua em diversas partes do mundo nas áreas de construção e engenharia, química e petroquímica, energia, entre outros. Porém, antes da última sexta-feira (18), a companhia era mais conhecida por Odebrecht.
De acordo com a empresa, Novonor é a junção das palavras “novo” e “norte”, e a mudança faz parte de um esforço do grupo em mudar sua imagem e se desvincular dos escândalos de corrupção descobertos a partir da Operação Lava-Jato.
Executivo e herdeiro do conglomerado, Maurício Odebrecht disse que trata-se de uma decisão histórica para a organização. “Estamos apresentando a marca de uma empresa inteiramente transformada, e que passa a contar a sua história a partir de agora sempre olhando para o futuro”, afirmou em comunicado.
Movimento inverso
Para o Valor, a mudança é um movimento inverso ao feito pelo grupo no passado, quando todos os negócios passaram a adotar o “Odebrecht” em sua marca.
Desde a Lava-Jato, algumas empresas já vinham sendo rebatizadas: a construtora virou “OEC” (sigla de Odebrecht Engenharia e Construção); a Odebrecht Agroindustrial virou Atvos. A alteração do nome da holding, porém
A “Novonor” nasce com 25 mil empregados, um sistema de conformidade certificado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, dívidas bilionárias reestruturadas, mas ainda com muitos problemas.
Desafios
Com relação aos desafios à frente, o grupo precisa voltar a gerar receitas relevantes e garantir a sobrevivência no longo prazo, após a venda da Braskem; concluir o pagamento de suas dívidas e honrar os compromissos para além do plano de recuperação judicial; além de superar as incertezas provocadas pela batalha familiar entre Emílio e Marcelo Odebrecht.
Neste momento, o grupo também busca um novo presidente para assumir a holding, que poderá vir de fora do conglomerado.
- Acesse o Telegram do 1Bilhão.
Comentários estão fechados.