O QUE É FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO (FIM)?

“É sempre bom ressaltar que rentabilidade passada não garante rentabilidade futura, por isso não se baseie 100% no quanto rendeu o fundo antes de você entrar”

Um Fundo de Investimento Multimercado é uma categoria de investimento, com política determinada a mesclar diversas operações, como por exemplo, renda fixa, ações, etc.

Como o próprio nome já diz, é um fundo de investimento, e assim como todos os demais, agrega aportes de diferentes pessoas.

“Além disso, como em qualquer outro fundo, o FIM também não possui a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)”, comenta o  Financista do Canal 1Bilhão Educação Financeira, Fabrizio Gueratto.

FIM

Diferente dos outros fundos, o FIM não segue as mesmas regras de outros fundos que são limitados a somente uma categoria. Por misturar investimentos pode ter uma rentabilidade, de certa forma, mais alta e atrativa, mas com um risco controlado.

“É sempre bom ressaltar que rentabilidade passada não garante rentabilidade futura, por isso não se baseie 100% no quanto rendeu o fundo antes de você entrar”, comenta.

O Fundo de Investimento Multimercado é uma aplicação, como o Tesouro ou CDB. É chamado de Multimercado por não trabalhar somente com um mercado.

O FIM contém 4 funções, sendo elas: Administrador, Gestor, Custodiante e Distribuidor. Já o principal risco de se investir em um FIM é o Risco de Liquidez, pois o dinheiro ficará retido durante um período combinado na hora em que a aplicação for feita.

Existe também o Risco de Mercado, sendo este um dos mais difíceis de estimar, já que ele muda de acordo com alguns fatores, como política monetária e inflação. Fora estes dois, existe também o Risco de Crédito, sendo este a falência do fundo.

Agora se você quer sair do FIM, é importante saber da Taxa de Saída, sendo ela uma taxa que é cobrada no momento de resgate do dinheiro.

“Normalmente é cobrada quando um prazo já estabelecido e é necessário retirar o dinheiro antes desta determinada data. Por isso é tão importante o cofre de emergência, para que não seja necessário retirar o dinheiro antes do prazo e não se perca dinheiro”, finaliza Gueratto.