Nesta segunda-feira (19), a companhia Oi (OIBR3 e OIBR4), que está em recuperação judicial, manifestou um plano estratégico para o período entre 2022 e 2024. Com efeito, a presidência estima uma receita líquida em torno de R$ 15,5 bilhões.
Posto que, a receita da empresa fechou em R$18,8 bilhões no ano passado. Entretanto, vale destacar que a mesma se encontra em fase de restauração com vendas de ativos importantes.
Por exemplo, a área de telefonia móvel, com intuito de cobrir o plano de recuperação judicial aprovado pelos credores.
Potencial na fibra óptica
A Oi está direcionada a infraestrutura de serviços de telecomunicações, com domínio de oferta de internet rápida baseada em fibra óptica.
Por consequência, a operadora traça como meta alcançar, ao todo, 8 milhões de moradias conectadas até 2024. Visto que, no primeiro trimestre de 2021, fechou com 2,5 milhões de domicílios.
Plano estratégico da Oi
A empresa espera um crescimento anual médio de 31% entre 2021 e 2024. Com isso, a receita mensal por residência é avaliada em R$ 94 para 2024. Em suma, no plano estratégico divulgado hoje (19), a dívida líquida/Ebitda traçado é de R $1,9 bilhão a R$ 2,3 bilhões. Dessa forma, ficaria entre 13% e 15%.
De acordo com o projeto da Oi, a estratégia deve seguir um modelo de negócio sustentável, por meio de novas implantações.
Principalmente, através da aceleração das receitas dos negócios, realização de novas fontes de receita, readequação da estrutura de custos, do equacionamento da concessão e desenvolvimento da InfraCo.
Venda da InfraCo
Como consequência da recuperação judicial, a Oi se desfez da InfraCo (setor de fibra) quando recebeu os primeiros ativos para funcionar de forma independente.
O banco BTG Pactual adquiriu a InfraCo. Posto que, os recursos oferecidos eram fundamentais para a operadora, que assim conseguiria seguir com planos de crescimento e reduzir as dívidas.
De acordo com o tribunal responsável pelo leilão, a previsão era de R$9,79 bilhões por 51% das ações do segmento de fibra óptica.