O Ibovespa que irá vigorar nos primeiros quatro meses de 2021 será composto por 81 ativos de 78 empresas, de acordo com a terceira e última prévia do índice de referência do mercado acionário brasileiro, divulgada pela B3 nesta terça-feira (29).
A preliminar para a composição que irá valer de 4 de janeiro a 31 de abril manteve a entrada das ações de Copel, Eneva, JHSF e Unidas e nenhuma exclusão, alterações já feitas nas duas prévias anteriores.
As ações com maior participação no Ibovespa continuaram sendo Vale ON, com 11,305%; Itaú Unibanco PN, com 6,984%; Petrobras PN, com 5,872%; B3 ON, com 5,419%; e Bradesco PN, com 5,375%.
Ibovespa: B3
A Bolsa brasileira tem sido espaço para captações de empresas de diversos tamanhos e setores, uma das novidades de um mercado de capitais aquecido, com o apetite dos investidores em buscar ações para compor suas carteiras, em um ambiente de juros baixos.
Na fila para abertura de capital há quase 50 companhias já com documentação entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o regulador de capitais do País.
O corresponsável pelo banco de investimento do Bank of America, Hans Lin, aponta que, assim como neste ano, a carteira de ofertas para 2021 nos bancos é bastante diversificada, com destaque para os setores de commodities, consumo, varejo, tecnologia e infraestrutura.
Na próxima ‘leva’ de empresas que caminha rumo à abertura de capital há gigantes, caso da CSN (CSNA3) Mineração, e empresas menores focadas em e-commerce e tecnologia, como a Westwing. A leitura é que a bolsa está mais democrática, algo possível com o juro baixo.
As candidatas para abertura de capital planejam usar os recursos que serão captados para investir no negócio e expandir suas operações.
Grande parte delas também quer acelerar os investimentos em tecnologia, ponto que virou mandatório com a pandemia.
Outro uso previsto para o dinheiro é redução de dívidas. Abaixo, alguns exemplos das candidatas a IPO em 2021.
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