O Magazine Luiza (MGLU3) reportou um lucro de R$ 95,5 milhões no segundo trimestre, que cobriu o prejuízo de um ano atrás da companhia. Visto que, a retomada das vendas nas lojas físicas com a flexibilização do isolamento social fortificou o faturamento.
Desse modo, no intervalo entre abril e junho deste ano, as vendas do Magazine expandiram 60,5%, atingindo R$ 13,7 bilhões. Além disso, grande parte dos resultados veio do crescimento de 46,5% no e-commerce e 111,6% nos estabelecimentos.
Lucros do 2T21
No segundo trimestre do ano, os cálculos operacionais da varejista, antes dos impostos, Ebitda (amortização) e depreciação, representam um crescimento anual de 209%. Ou seja, um lucro de R$ 455,4 milhões.
Em suma, o Magazine Luiza reportou um prejuízo de R$ 62 milhões exatamente um ano atrás. Contudo, no mesmo período em 2021, a companhia atingiu um lucro de R$ 89 milhões.
No documento do balanço trimestral, a varejista destacou que as vendas no e-commerce cresceram 46,4%. Embora o parâmetro seja alto, uma vez que neste período em 2020, a companhia avançou 181,9% no segmento.
Logo, o e-commerce do Magazine, que possui estoque próprio, obteve um crescimento de 40,1%. Já o marketplace, representou um crescimento 63,3%.
Próximos passos do Magazine
Nesta quinta-feira (13), o Magazine Luiza anunciou um planejamento para dobrar sua área de logística de entregas, em até dois anos, para 450 centros de distribuição. Assim como, o lançamento de mais de 341 lojas.
Por conseguinte, a companhia deseja reduzir cada vez menos os prazos de entregas e aprimorar os serviços, explica Frederico Trajano, presidente-executivo do Magazine Luiza. Por outro lado, o empresário destaca que também anseia maior cobertura logística do país no segmento de comércio eletrônico.
Em conclusão, a expectativa da companhia de varejo, em até dois anos, é ampliar de 185 para 450 os hubs logísticos e centros de distribuição. Ao passo que, a quantidade de lojas deve avançar para 1.680 lojas.
Além disso, no final de julho, eles comunicaram a compra da plataforma de entregas veloz Sode, que já prestava serviço para a varejista. Com a aquisição, a companhia passa a realizar entregas utilizando motos, reduzindo cada vez mais os prazos de entrega e a distância do destinatário.