Ações do Magazine Luiza (MGLU3) despencam 9% durante último pregão; entenda o que houve

As ações da varejista encerraram a última sexta-feira (10) com sua pior baixa do ano

Na última sexta-feira (10), a Bolsa de Valores (B3) encerrou com as ações do Magazine Luiza (MGLU3) em baixa. Os ativos da varejista ficaram cotados em R$ 17,18, uma queda de 8,86%, sua mínima em 12 meses.

Nesta segunda-feira (13), o Magalu anunciou que desconhece qualquer ato ou fato relevante que possa ter sido divulgado pela empresa que justifique os movimentos do mercado na semana passada.

De acordo com a Bloomberg, principal agência provedora de informação para o mercado financeiro, a YipitData rebaixou as estimativas para o crescimento das vendas da varejista neste terceiro trimestre de 2021.

Líder das baixas na B3

A queda da varejista liderou as baixas da B3. Dessa forma, os valores acabaram sendo atribuídos a projeção especulada pela consultoria YipsiData.

A empresa divulgou que as vendas do Magazine Luiza no terceiro trimestre do ano devem despencar, obtendo um crescimento de apenas 20% a 25%. Essa expectativa possui um olhar pessimista, uma vez que a projeção de outras empresas do setor ganharam uma projeção de crescimento bem maior, cerca de 40%.

Em contrapartida, alguns analistas do mercado afirmaram que não há motivos para desespero. Isso porque os fundamentos da varejista permanecem muito bons e sólidos. Dessa forma, pode haver uma frustração em relação ao curto prazo. Entretanto, essa questão pode ser devido a volatilidade do mercado.

Loja física do Magazine Luiza

Comunicado do Magalu

De acordo com o comunicado oficial da empresa, a oscilação atípica, assim como as projeções feitas, não tem relação direta com o Magazine Luiza. Portanto, não possuem fundamentos em seus resultados a longo prazo.

“De forma concreta, o Magalu continua a apresentar um crescimento acima do mercado, mantendo o padrão dos últimos cinco anos. Segundo os dados da consultoria Compre & Confie, a participação de mercado online da companhia aumentou, em média, 2 pontos percentuais nos meses de julho e agosto de 2021, comparados com o mesmo período do ano passado”, afirmou a companhia.

“Essa expansão acontece mesmo quando se considera que o Magalu apresenta a maior base de comparação entre todos os seus principais concorrentes “, completa.

Em suma, a varejista destacou ainda seu ganho de participação de mercado dos últimos meses, devido ao marketplace, que bateu sua marca histórica chegando a cerca de 100 mil vendedores ativos.