Magazine Luiza é empresa que gera maior retorno aos acionistas no mundo

O Boston Consulting Group acaba de divulgar o “The 2021 Value Creators Rankings” com a classificação das empresas no mundo que mais geram retorno total para o acionista (TSR, do inglês Total Shareholder Return).

O Magazine Luiza despontou em primeira posição no ranking global, por indústria, como a companhia cujas ações são as melhores do mundo. A varejista gerou, nesses quatro anos, um retorno total de 226% de ganhos em valorização de mercado e dividendos, por ano.

Os dados são de 31 de dezembro de 2020 e refletem a média anual de TSR ao longo dos últimos cinco anos, de 2016 a 2020, onde foram avaliadas 2400 ações.

The 2021 Value Creators Rankings, do BCG, mostra que mesmo com o mundo sofrendo com o impacto do COVID-19, o forte desempenho do mercado de capitais, que caracterizou a maior parte da década anterior, continuou em 2020.

Para criar valor resultante da pandemia global, o levantamento revela ainda que investidores são atraídos por empresas que se concentram fortemente no desempenho de médio a longo prazo.

Fazer isso envolve priorizar os investimentos certos – desenvolver tecnologias e talentos-chave, fazer as escolhas certas de portfólio e ter uma estratégia de sustentabilidade bem alinhada.

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Magazine Luiza

O Magazine Luiza reportou lucro líquido de R$ 81,5 milhões no primeiro trimestre de 2021 e, assim, reverteu o prejuízo registrado em igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, desconsiderados os ajustes, o lucro foi de R$ 258,6 milhões.

A companhia elencou que as vendas online seguiram fortes e, com isso, compensou a queda da margem bruta com diluição das despesas.

O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado saltou 56%, para 427,2 milhões de reais.

Já a margem Ebitda ajustada ficou estável em 5,2%.

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A varejista

A varejista destacou, ainda, que as vendas subiram 62,8%, para R$ 12,5 bilhões, em dados que incluem o seu marketplace.

Também disse que as vendas online representaram 70,3% do total, 17 pontos percentuais acima do ano passado, e chegaram a R$ 8,8 bilhões.