O Magazine Luiza (MGLU3) quebrou um paradigma do mercado nacional ao se firmar como a única representante do varejo entre as “blue chips” (nome dado às ações mais confiáveis) do Ibovespa, índice referência para o mercado brasileiro.
Segundo o Estadão, o Magalu fechou ontem (5) valendo R$ 178,4 bilhões, pela primeira vez acima da avaliação do Bradesco, segundo banco privado do País, que terminou o dia a R$ 177,3 bilhões.
A empresa agora só está atrás de cinco outras: Vale, Petrobrás, Itaú Unibanco, Ambev e Weg.
Blue chips
Analista da Eleven Financial, Daniela Bretthauer disse ao jornal que tradicionalmente, as ‘blue chips’ foram bancos e estatais e, de repente, uma varejista está entre elas. “Isso nunca aconteceu no Brasil.”
Profissionais do mercado financeiro consideram que o Magalu passar o segundo maior banco privado do Brasil é “um marco, uma quebra de paradigma”. A companhia já havia superado BB e Santander, no primeiro semestre.
Melhores ações
As ações da Magazine Luiza (MGLU3) e Vale (VALE3) foram as mais indicadas na semana por seis corretoras em suas carteiras recomendadas, ficando com três indicações cada. A Vale já havia ficado no topo na lista na semana passada e se manteve forte no gosto dos analistas.
O levantamento foi feito com XP Investimentos, BTG Pactual, MyCap, Mirae Asset, Ativa e Elite para chegar ao resultado das queridinhas da primeira semana do mês.
Para a Mirae Asset, o resultado financeiro do terceiro trimestre da Vale superou as expectativas, atingindo o faturamento R$ 58 bilhões. O Ebitda da Vale foi de R$ 33 bilhões, alta de 81% sobre o 2º trimestre de 2020 e 79% na comparação anual. Na visão da corretora, a empresa será uma boa pagadora de dividendos, o que sustenta sua alta recomendação.
Em relação a Magazine Luiza, a aposta das corretoras é no seu constante crescimento no e-commerce, além do balanço operacional também ter ficado acima das estimativas do mercado.
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