Lucro do Itaú (ITUB4) foi de R$9 bi

Resultado é referente ao terceiro trimestre de 2023

O lucro do Itaú Unibanco (ITUB4) foi de R$9 bilhões no terceiro trimestre de 2023. A divulgação do resultado financeiro foi na noite desta segunda-feira (06/11).

Com esse valor no lucro líquido de R$9,0 bilhões, a alta foi de 3,4% e no ano em 11,9%. No resultado, o número tem um ajuste, excluindo os efeitos não recorrentes da venda da operação da Argentina ao Banco Macro, impacto seria de -R$1,2 bilhão no resultado final, como já esperado.

O Itaú teve um crescimento trimestral de 3,7% na margem com clientes para R$25,6 bilhões. A margem financeira com o mercado de R$0,7 bilhão, queda trimestral de 33,1%, refletindo os menores ganhos na mesa trading no Brasil.

Houve redução na margem de mercado na América Latina, dado o fim da contribuição do Banco Itaú Argentina. Com isso, a margem financeira total encerrou o trimestre em R$26,3 bilhões, crescimento trimestral de 1,1%.

A carteira de crédito que subiu sem variação cambial de 1,3% no total da carteira para R$ 1,163,2 bilhão, tendo sido puxado pela alta de 3,0% no trimestre da carteira de Grandes Empresas e 3,3% de MPME’s. O crescimento foi tímido de 0,6% no crédito para Pessoa Física pressionou o ritmo de expansão da carteira.

A inadimplência se manteve estável 3,0% no 3T23, enquanto o atraso curto, 15 a 90 dias, caiu 0,2 p.p. no trimestre para 2,3%. Com isso, o custo do crédito, PDD líquida, caiu 1,9% no 3T23 para R$9,3 bilhões, resultando em um índice de cobertura de 212%, ligeira queda de 3p.p., mas mantendo patamar conservador.

As receitas de prestação de serviço subiram 3,2% para R$10,7 bilhões. No entanto, um ritmo tímido de 2,7% no ano reflete desafios nas frentes de serviços de conta corrente e administração de fundos.

Já o segmento de Seguros, Previdência e Capitalização teve mais um bom desempenho influenciado principalmente pelo aumento dos prêmios ganhos, entregando um resultado de R$2,2 bilhões, crescimento de 5,4% no trimestre e 19,0% no ano.

As despesas não decorrentes de juros avançaram 3,3% no trimestre e 5,8% no ano, finalizando o período em R$14,7 bilhões, mostrando o bom trabalho de contenção de despesas do banco.

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