Depois do fechamento do mercado nesta quinta-feira, o Bradesco (BBDC4) divulgou seu resultado do segundo trimestre de 2023. O lucro líquido recorrente foi de R$4,5 bilhões, alta de 5,6% se comparado com o trimestre anterior.
O Bradesco viu também a queda de 1,8% na margem com clientes para R$16,7 bilhões. A justificativa foi a maior restrição na liberação de crédito por conta das atuais políticas. A redução da taxa média bruta anualizada em 0,2 p.p. para 9,7%.
Ainda sobre crédito, a carteira teve uma redução de 1,2% no total da carteira expandida para R$855 bilhões, que caiu 3,9% no trimestre da carteira de pequenas e médias empresas.
O banco viu um melhor desempenho no segmento de Seguros, com lucro líquido recorrente de R$2,4 bilhões, crescimento de 34%.
O Bradesco teve redução de spreads, como pela redução do saldo médio da carteira em 1,1% no trimestre para R$715,2 bilhões. Em paralelo, a margem com o mercado apresentou um resultado negativo de R$96 milhões, melhora em redução ao resultado negativo de R$312 milhões do último trimestre.
Quanto a inadimplência, o Bradesco registrou alta em 5,9% se comparado com o resultado do trimestre anterior de 5,7% . Nesta caso, segundo o comunicado, o peso ficou com a Americanas, S.A.
A PDD aumentou trimestralmente 8,4% para R$10,3 bilhões, resultando em um ínice de cobertura de 164%, 16p.p. a menos do que o 1T23.
Ademais, as receitas de prestação de serviço ficaram estáveis R$8,8 bilhões. Houve uma queda de 2,5% no ano.
O Bradesco apresentou uma alíquota efetiva de IR de 8%, bem abaixo até da última já de 15%, justificada pelo payout de quase 70% resultante em R$2,9 bilhões de JCP.
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