A LOG Commercial Properties (LOGG3) obteve lucro líquido de R$ 140 milhões em 2020, conforme relatório encaminhado ao mercado na terça-feira (9).
De acordo com o documento, a companhia obteve R$ 251 milhões de Ebitida (lucro sem descontar impostos, juros e amortizações).
A empresa atua na incorporação, construção, comercialização e gestão de condomínios logísticos em 10 estados do Brasil. O resulta do é considerado histórico.
O lucro líquido registrado representa uma alta de 53% em relação ao balanço do ano anterior. A companhia também elencou o nível recorde de ocupação dos galpões, com apenas 3% de vacância (taxa que não se encontra preenchida).
Por causa do aumento da demanda, a empresa tem a meta de entregar 1,4 milhão de metros quadrados de galpões até 2024, superando o plano anterior, lançado no fim de 2019, que previa 1 milhão.
LOG Commercial
De acordo com o site da empresa, a LOG está em Minas Gerais, Ceará, Bahia, Sergipe, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Em Minas, ela está instalada em Belo Horizonte, Betim, Contagem, Juiz de Fora, Uberaba e Extrema.
A empresa conta com galpões em cidades estratégicas, como Londrina-PR, Sumaré-CE, São José dos Pinhais-PR, Itatiaia-RJ e Viana-RJ.
Diretor-executivo da LOG, Sergio Fischer disse que apesar de ser um ano muito complicado por razões óbvias, a empresa teve um ano recorde. O setor de galpões foi muito beneficiado com esse crescimento de demanda. “Estamos comprando terrenos em todo o Brasil. Hoje estamos em todas as regiões do país e somos a única operadora de galpões com essa diversidade geográfica”, frisou.
Números
Ao mesmo tempo que expandiu pelo país, a LOG conseguiu reduzir suas despesas financeiras devido à queda do custo efetivo da dívida, impactado pela diminuição da taxa básica de juros. No fim do ano passado, a empresa fez um total de R$ 800.663 em empréstimos e financiamentos, uma queda de 10% em relação ao fim de 2019.
A companhia prevê que amortizará R$ 202,17 milhões em dívidas neste ano. Em 2002, o valor cairá para R$ 199,4 milhões. Até 2028, a previsão é de que sejam apenas R$ 12,8 milhões em dívidas amortizadas.
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