A Planner ajustou o preço-alvo para o Itaú Unibanco (ITUB4) que passou de R$ 22,91 para R$ 32 e manteve a recomendação de compra para a instituição financeira.
De acordo com o analista Victor Martins, o banco continua líquido, com capitalização adequada e gestão prudente de capital.
Dentre os principais riscos, os efeitos da pandemia na economia; as questões regulatórias; o ambiente competitivo, notadamente nos serviços financeiros e na evolução tecnológica/ambiente digital com a presença das Fintechs e bancos digitais.
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“Por conta disso, atualizamos o modelo do banco por conta do atual cenário macroeconômico e as perspectivas de retomada gradual da atividade econômica”, frisou.
Ações
Às 16h28 desta segunda-feira, a ação do Itaú Unibanco – a ITUB4 – apresentava alta de 0,13% no Ibovespa, a R$ 23,04.
O banco é um dos queridinhos dos investidores, embora tenha apresentado queda no lucro líquido do último balanço.
Conforme dados do Ibovespa, a relação P/L estava em 11,86, enquanto o Yield estava estava em 2,01, subindo 5,11% naquele momento.
Entretanto, a variação em um ano oscilava negativamente em 33,17%.
Reunião pública
Martins participou da Reunião Pública da Itaúsa onde foram abordados os principais aspectos relacionados a holding e suas companhias investidas, dentre elas a participação no Itaú Unibanco.
Com o objetivo de mitigar os efeitos negativos da pandemia nas operações, o banco têm atuado por meio de avanços nos canais digitais, na racionalização dos custos, investimentos em tecnologia, foco no atendimento ao cliente, atenção ao bem-estar de colaboradores e na busca por eficiência.
“Esperamos uma recuperação gradual do resultado no 2º semestre por conta do menor custo do crédito e crescimento das despesas não decorrentes de juros, abaixo da inflação, por menores gastos, notadamente nas operações no Brasil”, destacou.